Resumo:
Na indústria de tintas anticorrosivas, tem sido cada vez maior a solicitação de revestimentos que sejam ao mesmo tempo eficientes, duráveis e ambientalmente amigáveis. Para atender a esta demanda, a nanotecnologia tem sido explorada tanto nas etapas de pré-tratamento dos substratos metálicos como na própria formulação de tintas. No primeiro, o foco tem sido a substituição dos pré-tratamentos que utilizam substâncias carcinogênicas, como os cromatos, por filmes finos obtidos por processo sol-gel. No segundo, o foco tem sido o uso das nanopartículas como aditivos para conferir às tintas propriedades mecânicas, físicas ou químicas desejadas, dentre as quais se citam as propriedades de superfície como hidrofobicidade/hidrofilicidade. O processamento de nanopartículas na forma de pós ou suspensões, assim como sua incorporação em sistemas de tintas comerciais não é tarefa fácil, sendo a funcionalização destas um artifício prático utilizado de modo a evitar este tipo de problema. Isto porque um simples grupo orgânico acoplado a uma nanopartícula pode protegê-la contra aglomeração na matriz polimérica. Além disso, o acoplamento de um grupo orgânico funcional a nanopartículas pode permitir a interação destas com outras moléculas, outras nanopartículas, ou com superfícies ou sólidos, aumentando as possibilidades de sua aplicação, pois estas interações podem apresentar efeitos sinérgicos na proteção contra a corrosão. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma breve revisão da literatura a respeito do uso promissor das nanopartículas, incluindo os processos para sua funcionalizações, fundamentais para suas incorporações nos revestimentos anticorrosivos. Serão abordados o uso das nanopartículas de modo a se obter melhorias nas propriedades dos revestimentos com relação aos efeitos: barreira, resistência mecânica, proteção anódica e catódica, proteção contra raios UV, anti-incrustação e ação biocida, condutividade, além dos de superfície, como o efeito Lótus.
Palavras-chaves: nanotecnologia, nanopartícula, funcionalização, corrosão, revestimento anticorrosivo
Referência:
FERRARI, Jean Vicente; PANOSSIAN, Zehbour; QUINTELA , Joaquim P.; SOLIMOSSY, Victor. Uso promissor de nanopartículas em revestimentos anticorrosivos: uma abordagem da literatura. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CORROSÃO, INTERCORR 2012, 32., 2012, Salvador. Anais…Salvador: ABRACO, 2012. 27p.
Na indústria de tintas anticorrosivas, tem sido cada vez maior a solicitação de revestimentos que sejam ao mesmo tempo eficientes, duráveis e ambientalmente amigáveis. Para atender a esta demanda, a nanotecnologia tem sido explorada tanto nas etapas de pré-tratamento dos substratos metálicos como na própria formulação de tintas. No primeiro, o foco tem sido a substituição dos pré-tratamentos que utilizam substâncias carcinogênicas, como os cromatos, por filmes finos obtidos por processo sol-gel. No segundo, o foco tem sido o uso das nanopartículas como aditivos para conferir às tintas propriedades mecânicas, físicas ou químicas desejadas, dentre as quais se citam as propriedades de superfície como hidrofobicidade/hidrofilicidade. O processamento de nanopartículas na forma de pós ou suspensões, assim como sua incorporação em sistemas de tintas comerciais não é tarefa fácil, sendo a funcionalização destas um artifício prático utilizado de modo a evitar este tipo de problema. Isto porque um simples grupo orgânico acoplado a uma nanopartícula pode protegê-la contra aglomeração na matriz polimérica. Além disso, o acoplamento de um grupo orgânico funcional a nanopartículas pode permitir a interação destas com outras moléculas, outras nanopartículas, ou com superfícies ou sólidos, aumentando as possibilidades de sua aplicação, pois estas interações podem apresentar efeitos sinérgicos na proteção contra a corrosão. Este trabalho tem como objetivo apresentar uma breve revisão da literatura a respeito do uso promissor das nanopartículas, incluindo os processos para sua funcionalizações, fundamentais para suas incorporações nos revestimentos anticorrosivos. Serão abordados o uso das nanopartículas de modo a se obter melhorias nas propriedades dos revestimentos com relação aos efeitos: barreira, resistência mecânica, proteção anódica e catódica, proteção contra raios UV, anti-incrustação e ação biocida, condutividade, além dos de superfície, como o efeito Lótus.
Palavras-chaves: nanotecnologia, nanopartícula, funcionalização, corrosão, revestimento anticorrosivo
Referência:
FERRARI, Jean Vicente; PANOSSIAN, Zehbour; QUINTELA , Joaquim P.; SOLIMOSSY, Victor. Uso promissor de nanopartículas em revestimentos anticorrosivos: uma abordagem da literatura. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CORROSÃO, INTERCORR 2012, 32., 2012, Salvador. Anais…Salvador: ABRACO, 2012. 27p.
