Cerca de 37% das mortes nos acidentes de trânsito no Brasil são causadas por motociclistas, de acordo com o Retrato da Segurança Viária no Brasil de 2014. Nos dias de hoje já existem legislações que tentam impedir o aumento do número de acidentes, o que inclui o uso obrigatório de capacete e dos coletes de sinalização retrorrefletiva. Pensando em novas soluções, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em parceria com a Inflajack desenvolveu ensaios para avaliar a qualidade e o desempenho de coletes de segurança para motociclistas com sistema interno de bolsa inflável (airbag).
De acordo com a pesquisadora Gabriele Oliveira, entrevistada pelo programa Jornal da USP da Rádio USP no dia 22 de agosto, a ideia do colete com airbag é garantir a segurança do motociclista no momento da queda, evitando fraturas mais graves. Quando se trata da segurança nas grandes cidades, os coletes são ainda mais importantes, principalmente pelo fato de que um número cada vez maior de empresas está optando pelo transporte em motos para maior rapidez nas operações.
Os testes feitos no Laboratório de Tecnologia Têxtil do IPT avaliam o melhor tecido a ser utilizado, já que é importante que o colete tenha boa resistência ao asfalto, luz e água. Além disso, é indispensável que o equipamento conte com um tempo de vida útil longo para uso não somente por empresas de entregas de encomendas, mas também por policiais, bombeiros, agentes de trânsito, paramédicos e profissionais responsáveis por reparos de rede elétrica, entre outros.
“Embora esse EPI não seja de uso obrigatório pela legislação brasileira de trânsito, era primordial ter total credibilidade e confiabilidade em seu desenvolvimento. Afinal, a jaqueta tem potencial para salvar vidas”, afirma Milton Nakamura, proprietário da Inflajack, na reportagem publicada em 23 de agosto no Diário Oficial. Segundo ele, optar pelo IPT para executar os testes foi uma escolha natural, por causa da experiência do instituto na elaboração de ensaios, laudos técnicos e certificações.
A reportagem relaciona algumas empresas e instituições que estão lançando mão dos coletes para aumentar a segurança de seus usuários, como AES Eletropaulo, Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de Brasília, Departamento de Trânsito (Detran) do Distrito Federal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Recife (PE) e Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado do Mato Grosso do Sul.
Um dos próximos passos da Inflajack também conta com o apoio do IPT. A ideia é incorporar acessórios como microcâmera portátil e GPS nas vestimentas. Segundo o pesquisador da Seção de Automação, Governança e Mobilidade Digital do Instituto, Matheus Jacon Pereira, a proposta é avaliar a possibilidade de registrar itinerários e informar também, em tempo real, a localização do agente de campo.
Leia abaixo a reportagem na íntegra e ouça a entrevista:
De acordo com a pesquisadora Gabriele Oliveira, entrevistada pelo programa Jornal da USP da Rádio USP no dia 22 de agosto, a ideia do colete com airbag é garantir a segurança do motociclista no momento da queda, evitando fraturas mais graves. Quando se trata da segurança nas grandes cidades, os coletes são ainda mais importantes, principalmente pelo fato de que um número cada vez maior de empresas está optando pelo transporte em motos para maior rapidez nas operações.
Os testes feitos no Laboratório de Tecnologia Têxtil do IPT avaliam o melhor tecido a ser utilizado, já que é importante que o colete tenha boa resistência ao asfalto, luz e água. Além disso, é indispensável que o equipamento conte com um tempo de vida útil longo para uso não somente por empresas de entregas de encomendas, mas também por policiais, bombeiros, agentes de trânsito, paramédicos e profissionais responsáveis por reparos de rede elétrica, entre outros.
“Embora esse EPI não seja de uso obrigatório pela legislação brasileira de trânsito, era primordial ter total credibilidade e confiabilidade em seu desenvolvimento. Afinal, a jaqueta tem potencial para salvar vidas”, afirma Milton Nakamura, proprietário da Inflajack, na reportagem publicada em 23 de agosto no Diário Oficial. Segundo ele, optar pelo IPT para executar os testes foi uma escolha natural, por causa da experiência do instituto na elaboração de ensaios, laudos técnicos e certificações.
A reportagem relaciona algumas empresas e instituições que estão lançando mão dos coletes para aumentar a segurança de seus usuários, como AES Eletropaulo, Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de Brasília, Departamento de Trânsito (Detran) do Distrito Federal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Recife (PE) e Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado do Mato Grosso do Sul.
Um dos próximos passos da Inflajack também conta com o apoio do IPT. A ideia é incorporar acessórios como microcâmera portátil e GPS nas vestimentas. Segundo o pesquisador da Seção de Automação, Governança e Mobilidade Digital do Instituto, Matheus Jacon Pereira, a proposta é avaliar a possibilidade de registrar itinerários e informar também, em tempo real, a localização do agente de campo.
Leia abaixo a reportagem na íntegra e ouça a entrevista: