Resumo:
A microusinagem por ação mecânica da ferramenta, como microfresamento, microtorneamento e microfuração, tem sido demandada cada vez mais, em função da miniaturização de peças para diversas aplicações, especialmente na área biotecnológica e óptica. Entretanto, a redução da escala de usinagem demanda a redução dimensional das ferramentas e maior precisão de movimento e repetibilidade das máquinas-ferramentas. Ocorre que a microestrutura do material da peça também influi decisivamente no desempenho da microusinagem, uma vez que o avanço da ferramenta é da mesma ordem de grandeza do raio de aresta da ferramenta e do tamanho de grão do material da peça. Este trabalho quantificou o efeito da relação entre a direção de corte e a microestrutura do material da peça na rugosidade da peça, formação de rebarba e formação de cavaco. Os ensaios de microfresamento foram conduzidos em um centro de usinagem CNC Kern, modelo Evo Twenty Five, sem aplicação de fluido lubrirrefrigerante, empregando fresas de topo inteiriças de duas arestas com diâmetro 1,0 mm revestidas de Nitreto de Alumínio Titânio, fornecidas pela Seco Tools. Foram empregados três tipos de material da peça: aço ABNT 1045, aço Villares VP100 e alumínio com grãos ultrafinos RSA 6061-T6. A velocidade de corte (60 m/min), o avanço da ferramenta (3 mm/tooth), a largura de usinagem (1 mm) e a profundidade de usinagem (160 m) foram mantidos constantes. Imagens de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e perfilometria óptica (PO) revelaram que a o microfresamento pode ser um processo altamente anisotrópico, uma vez que a direção de corte perpendicular à direção da microestrutura minimizou a formação de rebarba. A rugosidade e a formação de cavaco dependem do tamanho de grão do material da peça e de suas propriedades mecânicas.
Referência:
RODRIGUES, Alessandro Roger; RAMOS, Luciana Wasnievski da Silva de Luca. Usinabilidadede diferentes materiais da peça no microfresametro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE FABRICAÇÃO, 8., 2015, Salvador. Anais…. 10 p.
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https://escriba.ipt.br/pdf_restrito/173000.pdf
A microusinagem por ação mecânica da ferramenta, como microfresamento, microtorneamento e microfuração, tem sido demandada cada vez mais, em função da miniaturização de peças para diversas aplicações, especialmente na área biotecnológica e óptica. Entretanto, a redução da escala de usinagem demanda a redução dimensional das ferramentas e maior precisão de movimento e repetibilidade das máquinas-ferramentas. Ocorre que a microestrutura do material da peça também influi decisivamente no desempenho da microusinagem, uma vez que o avanço da ferramenta é da mesma ordem de grandeza do raio de aresta da ferramenta e do tamanho de grão do material da peça. Este trabalho quantificou o efeito da relação entre a direção de corte e a microestrutura do material da peça na rugosidade da peça, formação de rebarba e formação de cavaco. Os ensaios de microfresamento foram conduzidos em um centro de usinagem CNC Kern, modelo Evo Twenty Five, sem aplicação de fluido lubrirrefrigerante, empregando fresas de topo inteiriças de duas arestas com diâmetro 1,0 mm revestidas de Nitreto de Alumínio Titânio, fornecidas pela Seco Tools. Foram empregados três tipos de material da peça: aço ABNT 1045, aço Villares VP100 e alumínio com grãos ultrafinos RSA 6061-T6. A velocidade de corte (60 m/min), o avanço da ferramenta (3 mm/tooth), a largura de usinagem (1 mm) e a profundidade de usinagem (160 m) foram mantidos constantes. Imagens de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e perfilometria óptica (PO) revelaram que a o microfresamento pode ser um processo altamente anisotrópico, uma vez que a direção de corte perpendicular à direção da microestrutura minimizou a formação de rebarba. A rugosidade e a formação de cavaco dependem do tamanho de grão do material da peça e de suas propriedades mecânicas.
Referência:
RODRIGUES, Alessandro Roger; RAMOS, Luciana Wasnievski da Silva de Luca. Usinabilidadede diferentes materiais da peça no microfresametro. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE FABRICAÇÃO, 8., 2015, Salvador. Anais…. 10 p.
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