Resumo:
Quando o concreto é exposto a temperaturas elevadas, ocorrem diversas alterações físicas e químicas que comprometem suas propriedades mecânicas e capacidade estrutural [1]. Essas alterações envolvem decomposição da etringita, desidratação e decomposição do silicato de cálcio hidratado (C-S-H) e da portlandita (CH) e a descarbonatação do carbonato de cálcio (CaCO3) [2–4]. Além disso, estas reações químicas que estão associadas à evaporação de águas capilar, lamelar e quimicamente combinada, podem causar retração, microfissuras, aumento da porosidade do concreto e, consequente, queda de resistência mecânica. A avaliação do nível de integridade e resistência pós-incêndio dos elementos de concreto requer o conhecimento detalhado do perfil de aquecimento durante o evento térmico, devido ao gradiente de temperatura que se desenvolve dentro da estrutura de concreto [5]. Métodos convencionais, como ensaios de compressão em amostras extraídas por meio de perfuração, ou de inspeção tátil-visual nem sempre refletem com precisão desejável o comportamento médio da seção transversal, especialmente devido às variações térmicas unilaterais que ocorrem da superfície ao interior da peça de concreto.
Referência:
CHOTOLI, Fabiano F.; BERTO, Antonio Fernando; SANTANA Henrique A. Protocolo IPT para amostragem e avaliação físico-química da degradação de concreto pela ação do fogo. In: CONGRESSO IBERO-LATINO-AMERICANO SOBRE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO, 7 CILASCI, 2024, São Paulo. Anais… 6 p.
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