Autoridades estaduais e municipais conheceram hoje, 6 de julho, os quatro módulos de separação e tratamento de resíduos sólidos urbanos (RSU) que fazem parte do projeto de pesquisa RSU Energia, batizado como Reciclos, coordenado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) no município de Bertioga (SP). As quatro unidades são destinadas à segregação na fonte (recicláveis, orgânicos e rejeitos), triagem mecanizada, biodigestão anaeróbia e tratamento térmico, e serão usadas em uma iniciativa-piloto em um bairro da cidade do litoral paulista.
O projeto iniciado em novembro de 2015 é uma demanda da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, e tem importância estratégica na melhoria das políticas públicas visando auxiliar aos municípios na escolha de alternativas tecnológicas para o lixo. "A estrutura montada em Bertioga representa um sonho de uma equipe para trazer tecnologia aos municípios e melhorar a qualidade de vida", afirmou a coordenadora do projeto e diretora do Centro de Tecnologias Geoambientais do IPT, Cláudia Echevenguá Teixeira.
"Este é um projeto não somente para Bertioga, mas para todo o Brasil. O lixo é um problema para todas as prefeituras: são altos os custos desde a coleta até a destinação final", completou o prefeito de Bertioga, Caio Matheus. "Temos o privilégio de ter hoje a planta-piloto; os dados coletados aqui serão usados para conhecer as tecnologias adequadas para minimizar ou solucionar o problema, pois não se pode esquecer da proximidade do fim da vida útil do aterro da região".
A população atendida no projeto-piloto da Vila Itapanhaú está em torno de duas mil pessoas, com geração aproximada de duas toneladas/dia de resíduos. As iniciativas do primeiro módulo, voltado à segregação na fonte de origem, incluem a instalação no bairro de quatro contêineres azuis para descarte de recicláveis, 16 verdes para orgânicos e 16 cinzas para rejeitos. Serão entregues também, em cada residência, pequenas lixeiras de 15 litros para a separação do lixo orgânico, totalizando 501 unidades.
Os recicláveis serão destinados para a Cooperativa de Sucata União de Bertioga (Coopersubert), os orgânicos serão tratados por biodigestão e compostagem e os rejeitos, que são os materiais sem possibilidade de reaproveitamento, serão enviados para o aterro sanitário.
A planta de triagem mecanizada terá capacidade de processamento de 500 kg/h e poderá funcionar seis horas por dia, ou seja, a capacidade diária chegará a três toneladas por dia. Orgânicos, combustíveis derivados de resíduos (CDRs) e plásticos são os materiais estimados como as maiores volumes a serem separados por um sistema que inclui uma estação rasga-sacos e um separador magnético, entre outros equipamentos.
O terceiro módulo, que será de tratamento biológico de resíduos orgânicos, empregará o método da biodigestão anaeróbia, com uma redução da massa da Fração Orgânica dos Resíduos Sólidos Urbanos (FORSU) estimada em 43%, além da produção de digestato (material fertilizante) e de biogás; finalmente, o quarto módulo inclui a instalação de um incinerador de pequeno porte com capacidade de 5 kgh-1 que poderá coletar e analisar todas as emissões (gases, cinzas e líquidos) do processo de queima para um dado resíduo.
“A concepção do sistema prima pela redução de resíduos, aumento da segregação de resíduos e reciclagem. A valorização energética está sendo também contemplada nos módulos de biodigestão anaeróbia e processamento térmico de rejeitos”, afirmou a coordenadora do projeto e diretora do Centro de Tecnologias Geoambientais do IPT, Cláudia Echevenguá Teixeira. Os dados técnicos gerados na planta permitirão oferecer parâmetros de desempenho e avaliação da eficiência dos processos. O sistema foi concebido visando inclusão social, sendo a triagem e a separação operada pelos trabalhadores da cooperativa local.
O projeto iniciado em novembro de 2015 é uma demanda da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, e tem importância estratégica na melhoria das políticas públicas visando auxiliar aos municípios na escolha de alternativas tecnológicas para o lixo. "A estrutura montada em Bertioga representa um sonho de uma equipe para trazer tecnologia aos municípios e melhorar a qualidade de vida", afirmou a coordenadora do projeto e diretora do Centro de Tecnologias Geoambientais do IPT, Cláudia Echevenguá Teixeira.
"Este é um projeto não somente para Bertioga, mas para todo o Brasil. O lixo é um problema para todas as prefeituras: são altos os custos desde a coleta até a destinação final", completou o prefeito de Bertioga, Caio Matheus. "Temos o privilégio de ter hoje a planta-piloto; os dados coletados aqui serão usados para conhecer as tecnologias adequadas para minimizar ou solucionar o problema, pois não se pode esquecer da proximidade do fim da vida útil do aterro da região".
A população atendida no projeto-piloto da Vila Itapanhaú está em torno de duas mil pessoas, com geração aproximada de duas toneladas/dia de resíduos. As iniciativas do primeiro módulo, voltado à segregação na fonte de origem, incluem a instalação no bairro de quatro contêineres azuis para descarte de recicláveis, 16 verdes para orgânicos e 16 cinzas para rejeitos. Serão entregues também, em cada residência, pequenas lixeiras de 15 litros para a separação do lixo orgânico, totalizando 501 unidades.
Os recicláveis serão destinados para a Cooperativa de Sucata União de Bertioga (Coopersubert), os orgânicos serão tratados por biodigestão e compostagem e os rejeitos, que são os materiais sem possibilidade de reaproveitamento, serão enviados para o aterro sanitário.
A planta de triagem mecanizada terá capacidade de processamento de 500 kg/h e poderá funcionar seis horas por dia, ou seja, a capacidade diária chegará a três toneladas por dia. Orgânicos, combustíveis derivados de resíduos (CDRs) e plásticos são os materiais estimados como as maiores volumes a serem separados por um sistema que inclui uma estação rasga-sacos e um separador magnético, entre outros equipamentos.
O terceiro módulo, que será de tratamento biológico de resíduos orgânicos, empregará o método da biodigestão anaeróbia, com uma redução da massa da Fração Orgânica dos Resíduos Sólidos Urbanos (FORSU) estimada em 43%, além da produção de digestato (material fertilizante) e de biogás; finalmente, o quarto módulo inclui a instalação de um incinerador de pequeno porte com capacidade de 5 kgh-1 que poderá coletar e analisar todas as emissões (gases, cinzas e líquidos) do processo de queima para um dado resíduo.
“A concepção do sistema prima pela redução de resíduos, aumento da segregação de resíduos e reciclagem. A valorização energética está sendo também contemplada nos módulos de biodigestão anaeróbia e processamento térmico de rejeitos”, afirmou a coordenadora do projeto e diretora do Centro de Tecnologias Geoambientais do IPT, Cláudia Echevenguá Teixeira. Os dados técnicos gerados na planta permitirão oferecer parâmetros de desempenho e avaliação da eficiência dos processos. O sistema foi concebido visando inclusão social, sendo a triagem e a separação operada pelos trabalhadores da cooperativa local.