
Pela segunda vez consecutiva na feira, um dos objetivos da participação do IPT é, segundo Adriano Marim, diretor do Núcleo de Bionanomanufatura do IPT, “mostrar as competências do Instituto a um público diferenciado, formado sobretudo por indústrias e empresas e interessado em investir em inovação, de ramos como o cosmético, farmacêutico, agroindustrial, veterinário, de óleo & gás e eletrônico, entre outros”.
O portfólio exposto, que também foi tema da palestra conduzida por Marim durante a manhã do dia 9, contou com diversas especialidades do IPT, que incluem a nanotecnologia, biotecnologia e micromanufatura (com metrologia de ultraprecisão e microtecnologia). Foram apresentadas soluções tecnológicas envolvendo as três áreas, em separado ou integradas, e aplicações em processos como a síntese de nanopartículas e a funcionalização de enzimas.
Segundo Natália Cerize, pesquisadora do Laboratório de Biotecnologia Industrial do Instituto, a busca de parceiros não só junto empresas como a outras instituições de pesquisa e ensino é importante, pois “existe uma tendência de colaborações diversas, cuja multidisciplinaridade possibilita conciliar competências e gerar um produto final com maior valor agregado”. Denivaldo Ribeiro Mota, pesquisador do Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas, corrobora essa opinião e afirma que, além de prospectar negócios e compreender as tendências do mercado, o objetivo é estar mais presente na área do conhecimento. “A visão de mais presença e mais impacto – conceitos derivados do Planejamento Estratégico em curso no IPT – faz parte disso, de mostrar à sociedade que estamos trabalhando com inovação”, finaliza.