Quando uma pessoa procura um hospital, preocupa-se sobretudo com a eficiência dos médicos e a qualidade das instalações. No entanto, há uma série de outros aspectos que, se não forem devidamente controlados, podem impactar negativamente a saúde do paciente. Entre eles estão os têxteis médicos, que abrangem máscaras e aventais, assim como gazes, ataduras e fios para sutura cirúrgica. Os ensaios realizados no IPT auxiliam, de acordo com normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), na melhora da qualidade dos materiais e, consequentemente, na segurança de profissionais e pacientes durante os procedimentos médicos.
As pesquisadoras Rayana Santiago de Queiroz e Gabriele Paula de Oliveira, do Laboratório de Tecnologia Têxtil explicam que, geralmente, os ensaios são demandados por empresas fabricantes de produtos com finalidades hospitalares, que devem avaliar periodicamente seus materiais, a fim de garantir que eles estejam em conformidade com os requisitos mínimos estabelecidos nas normas ABNT. Produtos com bom desempenho evitam possíveis contaminações ou falhas que coloquem em risco a vida ou saúde das pessoas, e a adequação dos materiais é condição primordial para a aquisição de produtos a partir de licitações públicas ou editais em hospitais particulares.
PUREZA HOSPITALAR – Os ensaios de pureza em artigos hospitalares, desenvolvidos de acordo com a norma ABNT NBR 13842, são feitos com mais frequência em algodão, gazes e ataduras. Através desses ensaios, é possível descobrir as substâncias liberadas pelos materiais no contato com a água, e em que quantidade.
Gabriele explica que esse procedimento é fundamental para a segurança do paciente. “Caso a gaze utilizada para contenção de sangramentos ou limpeza durante a cirurgia tenha uma quantidade muito alta de substâncias gordurosas, a contaminação do organismo do paciente pode acontecer”.
Outro ensaio também se relaciona ao contato de substâncias com o doente: são os de fios para sutura cirúrgica, que devem estar de acordo com a norma ABNT NBR 13904. Segundo a pesquisadora, esses fios, geralmente de uso interno e que serão absorvidos pelo corpo do paciente, não devem conter corantes, uma vez que, na corrente sanguínea, essas substâncias podem ser prejudiciais ao organismo.
DESEMPENHO – Além da pureza adequada, alguns materiais hospitalares devem atender a requisitos de desempenho, já que, sem a resistência correta, podem oferecer riscos durante a realização de procedimentos médicos ou mesmo comprometer a recuperação do paciente. Um exemplo são os ensaios em ataduras gessadas, cujas especificações são definidas pela norma ABNT NBR 14852.
“Para a atadura gessada, há um tempo de endurecimento certo, uma perda máxima de gesso no manuseio e uma resistência mínima”, explica Gabriele. “Caso o gesso quebre, ou se o tempo de endurecimento não é respeitado, o paciente terá um problema no processo de mobilização”, complementa Rayana.
Algumas normas atentam também para a segurança dos médicos, a exemplo da ABNT NBR 16064 e da ABNT NBR 15052, que determinam os requisitos em aventais & campos cirúrgicos descartáveis e máscaras cirúrgicas descartáveis, respectivamente. Segundo Rayana, esses produtos são confeccionados com um material chamado nãotecido, uma estrutura têxtil constituída da união ou interligação de fibras, consolidada por meio de processo térmico, mecânico, químico ou a combinação destes, e é de uso único.
Gabriele esclarece que os ensaios realizados, nesse caso, testam a impermeabilidade à água e ao ar e a resistência à tração, de maneira a evitar rasgos, assim como a resistência à chama dos materiais. “No caso dos aventais, o médico tem contato com fluidos corporais, então a ideia é protegê-lo, assim como a máscara. Além disso, muitos bisturis hoje em dia são elétricos e podem queimar, então os materiais que entram em contato com o equipamento não podem propagar chamas”, detalha ela.
O Laboratório de Tecnologia Têxtil realiza hoje mais de 15 ensaios na área odonto-médico-hospitalar. Todos eles contam com a acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
As pesquisadoras Rayana Santiago de Queiroz e Gabriele Paula de Oliveira, do Laboratório de Tecnologia Têxtil explicam que, geralmente, os ensaios são demandados por empresas fabricantes de produtos com finalidades hospitalares, que devem avaliar periodicamente seus materiais, a fim de garantir que eles estejam em conformidade com os requisitos mínimos estabelecidos nas normas ABNT. Produtos com bom desempenho evitam possíveis contaminações ou falhas que coloquem em risco a vida ou saúde das pessoas, e a adequação dos materiais é condição primordial para a aquisição de produtos a partir de licitações públicas ou editais em hospitais particulares.
PUREZA HOSPITALAR – Os ensaios de pureza em artigos hospitalares, desenvolvidos de acordo com a norma ABNT NBR 13842, são feitos com mais frequência em algodão, gazes e ataduras. Através desses ensaios, é possível descobrir as substâncias liberadas pelos materiais no contato com a água, e em que quantidade.
Gabriele explica que esse procedimento é fundamental para a segurança do paciente. “Caso a gaze utilizada para contenção de sangramentos ou limpeza durante a cirurgia tenha uma quantidade muito alta de substâncias gordurosas, a contaminação do organismo do paciente pode acontecer”.
Outro ensaio também se relaciona ao contato de substâncias com o doente: são os de fios para sutura cirúrgica, que devem estar de acordo com a norma ABNT NBR 13904. Segundo a pesquisadora, esses fios, geralmente de uso interno e que serão absorvidos pelo corpo do paciente, não devem conter corantes, uma vez que, na corrente sanguínea, essas substâncias podem ser prejudiciais ao organismo.
DESEMPENHO – Além da pureza adequada, alguns materiais hospitalares devem atender a requisitos de desempenho, já que, sem a resistência correta, podem oferecer riscos durante a realização de procedimentos médicos ou mesmo comprometer a recuperação do paciente. Um exemplo são os ensaios em ataduras gessadas, cujas especificações são definidas pela norma ABNT NBR 14852.
“Para a atadura gessada, há um tempo de endurecimento certo, uma perda máxima de gesso no manuseio e uma resistência mínima”, explica Gabriele. “Caso o gesso quebre, ou se o tempo de endurecimento não é respeitado, o paciente terá um problema no processo de mobilização”, complementa Rayana.
Algumas normas atentam também para a segurança dos médicos, a exemplo da ABNT NBR 16064 e da ABNT NBR 15052, que determinam os requisitos em aventais & campos cirúrgicos descartáveis e máscaras cirúrgicas descartáveis, respectivamente. Segundo Rayana, esses produtos são confeccionados com um material chamado nãotecido, uma estrutura têxtil constituída da união ou interligação de fibras, consolidada por meio de processo térmico, mecânico, químico ou a combinação destes, e é de uso único.
Gabriele esclarece que os ensaios realizados, nesse caso, testam a impermeabilidade à água e ao ar e a resistência à tração, de maneira a evitar rasgos, assim como a resistência à chama dos materiais. “No caso dos aventais, o médico tem contato com fluidos corporais, então a ideia é protegê-lo, assim como a máscara. Além disso, muitos bisturis hoje em dia são elétricos e podem queimar, então os materiais que entram em contato com o equipamento não podem propagar chamas”, detalha ela.
O Laboratório de Tecnologia Têxtil realiza hoje mais de 15 ensaios na área odonto-médico-hospitalar. Todos eles contam com a acreditação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).