O consumo de água é essencial à saúde humana, sendo que os minerais nela presentes são importantes para que os diversos processos bioquímicos e mecanismos fisiológicos do organismo ocorram de maneira adequada e equilibrada. É de grande importância verificar e avaliar a qualidade deste produto quanto à presença de minerais e à possível presença de elementos indesejados, provenientes de contaminação dos mananciais, de emissões industriais ou mesmo do processamento industrial.
Para atender a esta demanda, o Laboratório de Referências Metrológicas realizou o projeto ‘Desenvolvimento dos padrões brasileiros de águas naturais’. O objetivo do trabalho foi desenvolver materiais de referência certificados de águas, ou seja, que possuem teores bem conhecidos de determinados elementos químicos. Três materiais são absolutamente naturais e três materiais foram fortificados artificialmente com alguns elementos tóxicos para permitir que fossem levantadas curvas de calibração analítica.
O objetivo é disponibilizar aos laboratórios, tanto de empresas quanto de universidades, materiais com características nacionais para a calibração de instrumentos e a validação de métodos de medição, por exemplo, para o teor de elementos como chumbo, cádmio e arsênio em seus produtos, rastreados nos padrões desenvolvidos no IPT. Atualmente são disponíveis padrões de águas de outros países, com características bem diferentes das águas brasileiras.
Para a realização do projeto, três lotes de águas de diferentes tipos e lugares foram usados em testes. As amostras de água mineral foram retiradas do município de Águas da Prata por possuírem teores adequados aos pretendidos pelos pesquisadores. A água de represa veio de Águas Claras, parte do sistema da Cantareira que abastece nove milhões de pessoas da cidade de São Paulo e, por fim, a água de estuário foi amostrada no canal de Bertioga, no litoral de São Paulo.
Segundo Ricardo Rezende Zucchini, coordenador do projeto, “nós pretendemos contribuir com a qualidade das análises químicas feitas nas águas, ajudando a calibrar a instrumentação e a validar suas metodologias de medição, tornando as análises mais precisas e de melhor qualidade”.
O trabalho de dois anos contou com apoio do projeto de modernização do IPT, permitindo o emprego de novos aparelhos essenciais para a realização dos testes como o digestor de micro-ondas e o cromatógrafo de íons, além de insumos nacionais e importados fundamentais para o trabalho.
“Este projeto foi avaliado pela diretoria de inovação do IPT como um projeto radical por ter um alto risco de falha e ser o desenvolvimento de um produto. O trabalho obteve um grande êxito, criando a possibilidade de abertura de parcerias com laboratórios estrangeiros e centros de excelência internacionais”, afirma Zucchini.
Para atender a esta demanda, o Laboratório de Referências Metrológicas realizou o projeto ‘Desenvolvimento dos padrões brasileiros de águas naturais’. O objetivo do trabalho foi desenvolver materiais de referência certificados de águas, ou seja, que possuem teores bem conhecidos de determinados elementos químicos. Três materiais são absolutamente naturais e três materiais foram fortificados artificialmente com alguns elementos tóxicos para permitir que fossem levantadas curvas de calibração analítica.
O objetivo é disponibilizar aos laboratórios, tanto de empresas quanto de universidades, materiais com características nacionais para a calibração de instrumentos e a validação de métodos de medição, por exemplo, para o teor de elementos como chumbo, cádmio e arsênio em seus produtos, rastreados nos padrões desenvolvidos no IPT. Atualmente são disponíveis padrões de águas de outros países, com características bem diferentes das águas brasileiras.
Para a realização do projeto, três lotes de águas de diferentes tipos e lugares foram usados em testes. As amostras de água mineral foram retiradas do município de Águas da Prata por possuírem teores adequados aos pretendidos pelos pesquisadores. A água de represa veio de Águas Claras, parte do sistema da Cantareira que abastece nove milhões de pessoas da cidade de São Paulo e, por fim, a água de estuário foi amostrada no canal de Bertioga, no litoral de São Paulo.
Segundo Ricardo Rezende Zucchini, coordenador do projeto, “nós pretendemos contribuir com a qualidade das análises químicas feitas nas águas, ajudando a calibrar a instrumentação e a validar suas metodologias de medição, tornando as análises mais precisas e de melhor qualidade”.
O trabalho de dois anos contou com apoio do projeto de modernização do IPT, permitindo o emprego de novos aparelhos essenciais para a realização dos testes como o digestor de micro-ondas e o cromatógrafo de íons, além de insumos nacionais e importados fundamentais para o trabalho.
“Este projeto foi avaliado pela diretoria de inovação do IPT como um projeto radical por ter um alto risco de falha e ser o desenvolvimento de um produto. O trabalho obteve um grande êxito, criando a possibilidade de abertura de parcerias com laboratórios estrangeiros e centros de excelência internacionais”, afirma Zucchini.
O Laboratório de Referências Metrológicas está atualmente submetendo os materiais de referência a um processo de teste de estabilidade para confirmar se há algum tipo de deterioração química ou biológica nas amostras. Após esta etapa, os pesquisadores devem identificar e convidar diversos laboratórios de alta competência em medições químicas de águas naturais para realizar as diversas determinações em um trabalho interlaboratorial.
“Neste ponto o SPSweden irá nos ajudar, primeiro participando dos trabalhos, já que eles são laboratórios de alta competência em águas, e também facilitando a conexão com outros laboratórios especialistas europeus porque eles são bastante articulados neste campo”, declara Zucchini. Além disso, os pesquisadores pretendem trocar informações com o laboratório, enviando pesquisadores do IPT e também recebendo pesquisadores da Suécia.
“Neste ponto o SPSweden irá nos ajudar, primeiro participando dos trabalhos, já que eles são laboratórios de alta competência em águas, e também facilitando a conexão com outros laboratórios especialistas europeus porque eles são bastante articulados neste campo”, declara Zucchini. Além disso, os pesquisadores pretendem trocar informações com o laboratório, enviando pesquisadores do IPT e também recebendo pesquisadores da Suécia.