Nanotintas contra vírus

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“Hoje vestimos nanotecnologia em tecido com propriedades antiodores, antimicrobianas, antivirais e com proteção contra luz ultravioleta, utilizamos maquiagem e produtos de higiene pessoal contendo nanopartículas, preparamos ambientes com tintas contendo biocidas a base de nanotecnologia. A popularização já acontece sem que os consumidores percebam a presença da nanotecnologia no seu dia a dia”, diz a pesquisadora Patricia Léo, gerente técnica do Laboratório de Biotecnologia Industrial, em reportagem da edição de setembro da revista Tratamento de Superfície.
 
A reportagem também conversou com a Abluo, unidade de negócios do grupo Cecil, que atua na área da nanotecnologia em uma parceria com o IPT. O objetivo, explica a diretora-presidente do grupo empresarial Maria Antonietta Cervetto, é desenvolver e aplicar nanopartículas de cobre, denominadas nanocobre, em formulações antimicrobianas e antivirais: “O desenvolvimento de soluções antimicrobianas em diferentes produtos, tais como revestimentos metálicos, polímeros funcionalizados, tintas e resinas, entre outros, permitirá aplicá-los em diferentes campos como construção civil, área hospitalar e veterinária, agropecuária, transporte, indústria têxtil, indústria alimentícia e de embalagens.”
 
Com o advento da pandemia de Covid-19, o interesse por nanopartículas com ação biocida e antiviral aumentou muito. Projetos de pesquisa voltados a esse tipo de aplicação tiveram os esforços intensificados, inclusive com programas de governo apoiando financeiramente essas iniciativas em busca de soluções para mitigar a pandemia. Coincidentemente, o IPT, em parceria com o grupo Cecil, já vinha desenvolvendo o projeto para obtenção de nanopartículas de cobre com propriedades biocidas.

Leia a matéria de capa completa publicada na edição de setembro de 2021 no link abaixo:
 

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