O site ‘Energia Hoje’, mantido pela Editora Brasil Energia, publica matéria sobre a atuação do Laboratório de Proteção e Corrosão (LCP), que está desenvolvendo dois projetos com recursos de nanotecnologia. Leia abaixo a íntegra da reportagem:
Anticorrosão no foco do IPT
Instituto está desenvolvendo dois projetos de nanotecnologia para combate à corrosão em equipamentos de energia elétrica e O&G
[19.07.2012] 10h34m / Por Antonio Carlos Sil
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) ingressou na corrida da nanotecnologia e está trabalhando em dois projetos voltados para o combate à corrosão em equipamentos de energia elétrica e de O&G. Em agosto, a instituição começa a desenvolver tintas “autocicatrizantes” – compostas por substâncias inibidoras de corrosão e que possuem propriedade de se autoreparar quando danificadas – para aplicação em equipamentos eólicos, dutos e indústria naval em geral.
O trabalho vai durar pelo menos dois anos e terá recursos da União Europeia. Institutos de pesquisas ligados a universidades da Alemanha, Rússia e Portugal vão desenvolver as nanoparticulas anticorrosivas que, enviadas ao Brasil, serão incorporadas a revestimentos no laboratório do IPT.
Amostras de peças pintadas com as tintas desenvolvidas ficarão expostas ao tempo em um flutuante construído com recursos da Petrobras e ancorado permanentemente no litoral de São Sebastião.
O objetivo principal dos estudos está voltado para viabilização de produtos menos tóxicos.
Foco em transmissão
Simultaneamente, o IPT está desenvolvendo um segundo projeto, com tintas compostas por nanopartículas, que busca melhorar a proteção de blocos usados para aterramento de redes de transmissão e, ao mesmo tempo, favorecer o escoamento de descargas elétricas, ampliando a condutividade em mais de dez vezes. Já iniciada e tocada em parceria com uma empresa do setor de energia mantida em sigilo, a pesquisa deve gerar publicação de resultados já no final de 2013.
Ambas as iniciativas, segundo informa a pesquisadora Zehbour Panossian, do Laboratório de Corrosão e Proteção, acompanham as tendências de mercado e vão utilizar as instalações de um núcleo recém-implantado pelo IPT e dedicado às áreas de biotecnologia, nanotecnologia, microtecnologia e micrometrologia.
Multidisciplinar, a unidade conta com investimentos de R$ 80 milhões – R$ 50 milhões desembolsados pelo governo paulista e R$ 30 milhões pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – para custeio de projetos.
Visite o site Energia Hoje:
http://energiahoje.editorabrasilenergia.com/
Anticorrosão no foco do IPT
Instituto está desenvolvendo dois projetos de nanotecnologia para combate à corrosão em equipamentos de energia elétrica e O&G
[19.07.2012] 10h34m / Por Antonio Carlos Sil
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) ingressou na corrida da nanotecnologia e está trabalhando em dois projetos voltados para o combate à corrosão em equipamentos de energia elétrica e de O&G. Em agosto, a instituição começa a desenvolver tintas “autocicatrizantes” – compostas por substâncias inibidoras de corrosão e que possuem propriedade de se autoreparar quando danificadas – para aplicação em equipamentos eólicos, dutos e indústria naval em geral.
O trabalho vai durar pelo menos dois anos e terá recursos da União Europeia. Institutos de pesquisas ligados a universidades da Alemanha, Rússia e Portugal vão desenvolver as nanoparticulas anticorrosivas que, enviadas ao Brasil, serão incorporadas a revestimentos no laboratório do IPT.
Amostras de peças pintadas com as tintas desenvolvidas ficarão expostas ao tempo em um flutuante construído com recursos da Petrobras e ancorado permanentemente no litoral de São Sebastião.
O objetivo principal dos estudos está voltado para viabilização de produtos menos tóxicos.
Foco em transmissão
Simultaneamente, o IPT está desenvolvendo um segundo projeto, com tintas compostas por nanopartículas, que busca melhorar a proteção de blocos usados para aterramento de redes de transmissão e, ao mesmo tempo, favorecer o escoamento de descargas elétricas, ampliando a condutividade em mais de dez vezes. Já iniciada e tocada em parceria com uma empresa do setor de energia mantida em sigilo, a pesquisa deve gerar publicação de resultados já no final de 2013.
Ambas as iniciativas, segundo informa a pesquisadora Zehbour Panossian, do Laboratório de Corrosão e Proteção, acompanham as tendências de mercado e vão utilizar as instalações de um núcleo recém-implantado pelo IPT e dedicado às áreas de biotecnologia, nanotecnologia, microtecnologia e micrometrologia.
Multidisciplinar, a unidade conta com investimentos de R$ 80 milhões – R$ 50 milhões desembolsados pelo governo paulista e R$ 30 milhões pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) – para custeio de projetos.
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