Biotecnologia em materiais hospitalares

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Fabricante de perfilados plásticos, a Tecnoperfil solicitou ao Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) a execução de ensaios para avaliação de produtos destinados ao segmento hospitalar como protetores de paredes, bate macas (sistemas de proteção instalados nas paredes) e cantoneiras. Esta série de produtos é destinada a proteger paredes, cantos, rampas de acesso, corredores e outras superfícies, evitando custos indesejados de manutenção, e podem ser instalados em paredes de alvenaria, madeira, blocos de concreto, painéis pré-moldados, estruturas de aço e gesso acartonado.
 
Os ensaios foram feitos no Laboratório de Biotecnologia Industrial do IPT para a determinação da resistência de materiais poliméricos sintéticos ao crescimento de fungos (método ASTM G21:2015), teste da rotina de atendimento do laboratório para avaliação de materiais poliméricos.
 
“O princípio da metodologia do ensaio ASTM G21 consiste em expôr um material a uma suspensão mista de esporos de cinco fungos para avaliar o grau de resistência do crescimento destes esporos sobre a superfície do material durante 28 dias”,
Resultado do material após exposição a um inóculo misto de fungos por 28 dias, de acordo com o método ASTM G21 (os pontos escuros se relacionam ao local de aplicação do inóculo sobre a superfície dos corpos de prova do material analisado)
Resultado do material após exposição a um inóculo misto de fungos por 28 dias, de acordo com o método ASTM G21 (os pontos escuros se relacionam ao local de aplicação do inóculo sobre a superfície dos corpos de prova do material analisado)
explica o pesquisador do laboratório, Henrique Moreira Simon.
 
O material é preparado como corpos de prova quadrados e depositados sobre o meio de cultura indicado pela norma, e sobre a superfície destes corpos de prova é aplicada a suspensão preparada a partir de esporos obtidos das cinco espécies de fungos referenciados pela norma, que são: Aspergillus brasiliensis ATCC 9642; Talaromyces pinophilus (Hedgcock) ATCC 11797; Chaetomium globosum ATCC 6205; Trichoderma virens ATCC 9645 e Aureobasidium pullulans ATCC 15233.
 
O resultado é obtido a partir da observação visual da superfície do material e verificação da ação antifúngica com base no grau de resistência à proliferação sobre a superfície, sendo atribuída uma classificação numérica apresentada pela norma ASTM G21, onde ‘0 – Não detectado’; ‘1 – Traços’; ‘2 – Leve’; ‘3 – Moderado’ e ‘4 – Intenso’, ao final de 28 dias de ensaio.
 
"Fizemos o ensaio tanto para um material com o referido tratamento antifungico quanto para um material controle (sem tratamento), para fins de comparação", completa Simon, acrescentando que foi possível constatar ação antifúngica do material dentro dos critérios de avaliação estabelecidos pela metodologia, sendo possível classificar o material do cliente na categoria “0 – Não Detectado”.
 
 

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