Resumo:
A maioria das tintas industriais produzidas no Brasil ainda possui grandes quantidades de VOC e, em alguns casos, de pigmentos anticorrosivos ou inibidores de corrosão nocivos ao ser humano e ao meio ambiente. Com o objetivo de reduzir o impacto ambiental decorrente do uso destes produtos, tintas Low VOC e No VOC têm sido desenvolvidas. Estas tintas permitem obter maiores espessuras por demão o que reduz o tempo de aplicação e conseqüentemente a emissão de VOC na atmosfera. Além disso, muitas destas tintas não contêm metais pesados em sua composição. No Brasil, apesar de ainda não existirem legislações que controlem a concentração de solventes e de metais pesados em tintas anticorrosivas, já estão sendo produzidas tintas de alto sólidos e sem metais pesados. Na busca por alternativas de revestimentos com baixo impacto ambiental, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – CTEEP e o IPT desenvolveram um estudo no âmbito do programa de P&D da ANEEL com revestimentos orgânicos, com baixo teor de VOC e sem metais pesados, para proteção contra a corrosão de materiais metálicos para serem utilizados em linhas e subestações elétricas localizadas em parques estaduais, em áreas de preservação ambiental e em subestações certificadas pela norma ISO 14000. O objetivo foi obter subsídios para produzir especificações técnicas de produtos e serviços aplicadas a estruturas de aço-carbono galvanizado. Foram realizados ensaios de caracterização, avaliação do desempenho por meio de ensaios acelerados e não-acelerados de corrosão, ensaio de Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIE) e avaliação toxicológica. Os revestimentos foram aplicados em aço galvanizado novo e envelhecido artificialmente. Não foram verificados empolamento e nem oxidação na superfície, nas estações de corrosão atmosférica nos esquemas aplicados em aço galvanizado. Nos ensaios acelerados de corrosão, foram observadas algumas bolhas, especialmente nos ensaios de exposição à névoa salina e à umidade saturada. Não foram observados outros defeitos como oxidação e fendilhamento. Nos ensaios de espectroscopia de impedância eletroquímica, todas as tintas apresentaram impedância na região de baixa freqüência de pelo menos 106 Ω/cm2, após 1400 h de imersão em solução de NaCl 3%, valores estes indicativos de elevada proteção por barreira.
Referência:
ALMEIDA, N.L; AFONSO M.T; SIQUEIRA F.J.;MORI ,M.K Revestimentos orgânicos para proteção anticorrosiva de estações certificadas pela ISO14000. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CORROSÃO, INTERCORR 28., 2008, Recife. Anais…
Acesso ao artigo no site da ABRACO:
https://abraco.org.br/src/uploads/intercorr/2008/INTERCORR2008_071.pdf
A maioria das tintas industriais produzidas no Brasil ainda possui grandes quantidades de VOC e, em alguns casos, de pigmentos anticorrosivos ou inibidores de corrosão nocivos ao ser humano e ao meio ambiente. Com o objetivo de reduzir o impacto ambiental decorrente do uso destes produtos, tintas Low VOC e No VOC têm sido desenvolvidas. Estas tintas permitem obter maiores espessuras por demão o que reduz o tempo de aplicação e conseqüentemente a emissão de VOC na atmosfera. Além disso, muitas destas tintas não contêm metais pesados em sua composição. No Brasil, apesar de ainda não existirem legislações que controlem a concentração de solventes e de metais pesados em tintas anticorrosivas, já estão sendo produzidas tintas de alto sólidos e sem metais pesados. Na busca por alternativas de revestimentos com baixo impacto ambiental, a Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista – CTEEP e o IPT desenvolveram um estudo no âmbito do programa de P&D da ANEEL com revestimentos orgânicos, com baixo teor de VOC e sem metais pesados, para proteção contra a corrosão de materiais metálicos para serem utilizados em linhas e subestações elétricas localizadas em parques estaduais, em áreas de preservação ambiental e em subestações certificadas pela norma ISO 14000. O objetivo foi obter subsídios para produzir especificações técnicas de produtos e serviços aplicadas a estruturas de aço-carbono galvanizado. Foram realizados ensaios de caracterização, avaliação do desempenho por meio de ensaios acelerados e não-acelerados de corrosão, ensaio de Espectroscopia de Impedância Eletroquímica (EIE) e avaliação toxicológica. Os revestimentos foram aplicados em aço galvanizado novo e envelhecido artificialmente. Não foram verificados empolamento e nem oxidação na superfície, nas estações de corrosão atmosférica nos esquemas aplicados em aço galvanizado. Nos ensaios acelerados de corrosão, foram observadas algumas bolhas, especialmente nos ensaios de exposição à névoa salina e à umidade saturada. Não foram observados outros defeitos como oxidação e fendilhamento. Nos ensaios de espectroscopia de impedância eletroquímica, todas as tintas apresentaram impedância na região de baixa freqüência de pelo menos 106 Ω/cm2, após 1400 h de imersão em solução de NaCl 3%, valores estes indicativos de elevada proteção por barreira.
Referência:
ALMEIDA, N.L; AFONSO M.T; SIQUEIRA F.J.;MORI ,M.K Revestimentos orgânicos para proteção anticorrosiva de estações certificadas pela ISO14000. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CORROSÃO, INTERCORR 28., 2008, Recife. Anais…
Acesso ao artigo no site da ABRACO:
https://abraco.org.br/src/uploads/intercorr/2008/INTERCORR2008_071.pdf