Patente verde

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A obtenção da primeira patente verde concedida a uma empresa de cosméticos no Brasil é um dos principais frutos da parceria entre o IPT e a Natura na busca de um tensoativo produzido por bactérias para substituir os de origem sintética, derivados de petróleo. A produção dessas moléculas por microrganismos já é bem conhecida, mas a novidade está na sua produção a partir de resíduos de sementes de oleaginosas naturais da Amazônia, aplicação inédita no processo produtivo da Natura, conforme mostra reportagem da edição de setembro da revista Química e Derivados.
 
Esse diferencial transforma um resíduo agroindustrial em nutriente para as bactérias produzirem a molécula. Em consonância com os conceitos da economia circular informa a bióloga Patrícia Léo, gerente técnica do projeto e do Laboratório de Biotecnologia Industrial do IPT.
 
“As moléculas tensoativas – informa a pesquisadora Patrícia Léo – por suas propriedades de emulsificação, espumação, detergência, umectação, dispersão ou solubilização são amplamente utilizadas na fabricação de cosméticos, produtos de limpeza e higiene pessoal. Antes os resíduos de oleaginosas eram destinados à adubação e aos aterros, mas com a inovação retornam ao processo. Com isso a empresa encerra sua cadeia produtiva com elevado grau de sustentabilidade e ainda agrega o conceito de uso integral da matéria-prima vegetal.”
 
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