Resumo:
A palha de cana-de-açúcar apresenta grande potencial como insumo energético para as usinas, apesar do seu aproveitamento ainda ser incipiente quando comparado ao bagaço da cana, pois a quantidade de palha gerada no campo e o seu conteúdo energético são aproximadamente iguais aos do bagaço. O destino mais comum da palha resultante da colheita da cana é ser deixada no campo, nos locais onde prevalece a colheita mecanizada, ou ser queimada no campo, onde a colheita ainda é manual. Dentre as dificuldades do uso da palha como insumo energético, além do custo de transporte do campo para a usina e outros, cita-se a corrosão das tubulações de vapor durante a combustão da palha nas caldeiras e a formação de poluentes atmosféricos adicionais aos gerados na queima de bagaço. A ocorrência da corrosão pode estar associada ao teor mais elevado de cloro da palha, em relação ao bagaço. Visando contribuir para o entendimento dos problemas de corrosão enfrentados em caldeiras que queimam palha de cana no Brasil, esse artigo apresenta alguns mecanismos de formação de compostos clorados gerados na combustão, gaseificação e pirólise de biomassas cloradas levantados da literatura. Também é descrita a capacitação do Laboratório de Engenharia Térmica do IPT, que por meio de equipamentos de combustão, gaseificação e pirólise em escala laboratorial, instalados em 2017, pode realizar projetos para avaliar experimentalmente as emissões e efluentes gerados na combustão, gaseificação e pirólise de resíduos agrícolas, urbanos e industriais.
Referência:
USHIMA, Ademar Hakuo; FRANCA, Gabriela Papoulias. Emissão de compostos clorados na combustão, gaseificação e pirólise de palha de cana de açúcar. Revista IPT: Tecnologia e Inovação, v.2, n.8, p.37-47, ago., 2018.
Acesso ao artigo no site do Periódico:
http://revista.ipt.br/index.php/revistaIPT/article/view/60/73
A palha de cana-de-açúcar apresenta grande potencial como insumo energético para as usinas, apesar do seu aproveitamento ainda ser incipiente quando comparado ao bagaço da cana, pois a quantidade de palha gerada no campo e o seu conteúdo energético são aproximadamente iguais aos do bagaço. O destino mais comum da palha resultante da colheita da cana é ser deixada no campo, nos locais onde prevalece a colheita mecanizada, ou ser queimada no campo, onde a colheita ainda é manual. Dentre as dificuldades do uso da palha como insumo energético, além do custo de transporte do campo para a usina e outros, cita-se a corrosão das tubulações de vapor durante a combustão da palha nas caldeiras e a formação de poluentes atmosféricos adicionais aos gerados na queima de bagaço. A ocorrência da corrosão pode estar associada ao teor mais elevado de cloro da palha, em relação ao bagaço. Visando contribuir para o entendimento dos problemas de corrosão enfrentados em caldeiras que queimam palha de cana no Brasil, esse artigo apresenta alguns mecanismos de formação de compostos clorados gerados na combustão, gaseificação e pirólise de biomassas cloradas levantados da literatura. Também é descrita a capacitação do Laboratório de Engenharia Térmica do IPT, que por meio de equipamentos de combustão, gaseificação e pirólise em escala laboratorial, instalados em 2017, pode realizar projetos para avaliar experimentalmente as emissões e efluentes gerados na combustão, gaseificação e pirólise de resíduos agrícolas, urbanos e industriais.
Referência:
USHIMA, Ademar Hakuo; FRANCA, Gabriela Papoulias. Emissão de compostos clorados na combustão, gaseificação e pirólise de palha de cana de açúcar. Revista IPT: Tecnologia e Inovação, v.2, n.8, p.37-47, ago., 2018.
Acesso ao artigo no site do Periódico:
http://revista.ipt.br/index.php/revistaIPT/article/view/60/73