Resumo:
O processo produtivo da mandioca gera resíduos com altas cargas orgânicas e componentes tóxicos. As indústrias desse setor tratam esses resíduos, na maioria das vezes, em lagoas de estabilização anaeróbias, nas quais se forma o biogás, um gás poluente que, se liberado para a atmosfera de forma indiscriminada, pode impactar no efeito estufa. O biogás, entretanto, pode ser recuperado dessas lagoas por meio da tecnologia de biodigestores e, por sua vez, aproveitado para alimentar as caldeiras em substituição à lenha nessas indústrias, gerando energia e diminuindo os impactos ao meio ambiente. O artigo tem, então, como objetivo, avaliar o desempenho ambiental da tecnologia de aproveitamento energético de biogás em indústrias processadoras de mandioca paranaenses, por meio de oito indicadores selecionados a partir do protocolo da Global Reporting Initiative (GRI). Foram escolhidos indicadores relacionados aos aspectos: consumo de materiais, emissões atmosféricas, consumo de água e de energia e emissão de efluentes. Assim, o método de pesquisa foi qualitativo, com utilização de valores quantitativos para os indicadores de desempenho em estudo de casos em três fecularias paranaenses. As principais conclusões deste trabalho sugerem que o sistema de aproveitamento de biogás apresenta vantagens ambientais positivas, tais como diminuição de uso de lenha pelas empresas e redução das emissões atmosféricas de gases de efeito estufa. Uma das empresas economizou 95% de lenha e em todos os casos houve melhoria de desempenho operacional das organizações avaliadas. A pesquisa mostrou que o aproveitamento de biogás em operações de agronegócios é uma iniciativa inovadora e apresentou resultados práticos expressivos.
Referência:
GUIMARÃES, Celso Eduardo; TEIXEIRA, Cláudia Echevenguá; CIRANI, Claudia Brito Silva; SANTOS, Mario Roberto dos. Avaliação do desempenho ambiental do aproveitamento do biogás em fecularias de mandioca no estado do Paraná. Desenvolvimento em Questão, v.15, n.39, p.171-202, 2017.
Acesso ao artigo no site do Periódico:
https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/article/view/4443/5306
O processo produtivo da mandioca gera resíduos com altas cargas orgânicas e componentes tóxicos. As indústrias desse setor tratam esses resíduos, na maioria das vezes, em lagoas de estabilização anaeróbias, nas quais se forma o biogás, um gás poluente que, se liberado para a atmosfera de forma indiscriminada, pode impactar no efeito estufa. O biogás, entretanto, pode ser recuperado dessas lagoas por meio da tecnologia de biodigestores e, por sua vez, aproveitado para alimentar as caldeiras em substituição à lenha nessas indústrias, gerando energia e diminuindo os impactos ao meio ambiente. O artigo tem, então, como objetivo, avaliar o desempenho ambiental da tecnologia de aproveitamento energético de biogás em indústrias processadoras de mandioca paranaenses, por meio de oito indicadores selecionados a partir do protocolo da Global Reporting Initiative (GRI). Foram escolhidos indicadores relacionados aos aspectos: consumo de materiais, emissões atmosféricas, consumo de água e de energia e emissão de efluentes. Assim, o método de pesquisa foi qualitativo, com utilização de valores quantitativos para os indicadores de desempenho em estudo de casos em três fecularias paranaenses. As principais conclusões deste trabalho sugerem que o sistema de aproveitamento de biogás apresenta vantagens ambientais positivas, tais como diminuição de uso de lenha pelas empresas e redução das emissões atmosféricas de gases de efeito estufa. Uma das empresas economizou 95% de lenha e em todos os casos houve melhoria de desempenho operacional das organizações avaliadas. A pesquisa mostrou que o aproveitamento de biogás em operações de agronegócios é uma iniciativa inovadora e apresentou resultados práticos expressivos.
Referência:
GUIMARÃES, Celso Eduardo; TEIXEIRA, Cláudia Echevenguá; CIRANI, Claudia Brito Silva; SANTOS, Mario Roberto dos. Avaliação do desempenho ambiental do aproveitamento do biogás em fecularias de mandioca no estado do Paraná. Desenvolvimento em Questão, v.15, n.39, p.171-202, 2017.
Acesso ao artigo no site do Periódico:
https://www.revistas.unijui.edu.br/index.php/desenvolvimentoemquestao/article/view/4443/5306