O processo de produção do edifício e o usuário: a materialização do sonho: modos de habitar

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Resumo:

O presente trabalho busca tratar a questão da concepção do projeto de uma forma diferenciada, em que o arquiteto tem um papel determinante no processo de produção do edifício e do usuário a partir da questão sensorial e filosófica do projeto, realizando sonhos pela personalização. A realização do projeto de arquitetura, como qualquer outro trabalho, tem premissas que lhe são próprias: um programa a ser atendido, um lugar que será implantado o edifício, e um modo de construir a ser determinado. Esse conjunto de premissas é elaborado graficamente em um desenho que opera como mediador entre a ideia do projeto e a sua realização concreta. A ideia de um conceito que participe como elemento indutor do processo de projeto é de modo recorrente compreendida com o algo externo a essas premissas, uma ficção, analogia, metáfora ou discurso filosófico que, servindo como ponto de partida, da relevância ao projeto e milagrosamente articularia todos os condicionantes em uma forma significativa e específica ao cliente. Essa estratégia reduz a importância de dados existentes do problema e valoriza os elementos que em princípio sequer existem como premissas necessárias para a realização da arquitetura. Então, para que o processo como um todo tenha sucesso, inicialmente, facilita se o cliente tem uma ideia de forma, como de acabamentos, de modo que os clientes interajam não só visualmente, mas também com os sentidos, como definindo texturas pelo tato, o aconchego pelo conforto liminotécnico, o conforto térmico e acústico com a criação de ambiente e aguçar o olfato pelo paisagismo por meio de seleção de planta/árvores específicas. Para auxiliar na execução do projeto, dentro do ciclo de vida do projeto é apresentada a prática de um conceito já aplicado no mercado da construção civil, o turn key, que tem maior utilização em obras de grande porte do setor público executadas por consórcios, pois no geral se utilizam da ferramenta devido a necessidade de um preço fechado para conseguir o financiamento da obra. Desta forma o presente trabalho não contempla apenas a questão técnica, mas adiciona valor pessoal de sonho ao projeto que pode ser total ente personalizado, viabilizando e executando com segurança.


Referência:
DIAS, Camila Pimentel; SCABBIA, André Luiz Gonçalves. O processo de produção do edifício e o usuário: a materialização do sonho: modos de habitar. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DA HABITAÇÃO NO ESPAÇO LUSÓFONO, A CIDADE HABITADA, 4., 2017, Porto e Covilhã. Anais… Covilhã: Universidade Beira Interior, 2017. p.B67-1- B67-17.

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