A denominação do projeto ‘Desenvolvimento de microatuador eletromecânico e integração de sistema de controle para manipulação de microelementos’ pode soar incompreensível para quem não é da área de micromanufatura.
Para explicar aos leigos e também aos profissionais da área como foi o projeto concluído em 2019 no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a equipe do Laboratório de Micromanufatura produziu um vídeo com depoimentos dos pesquisadores Bruno Marinaro Verona e Beatriz Nogueira Messias de Miranda.
Foram dois os objetivos do projeto: projetar e fabricar micropinças, e também desenvolver um sistema de controle para manipulação de dispositivos micrométricos. As micropinças são sistemas microeletromecânicos, mais conhecidos como MEMS (de Micro-Electro-Mechanical Systems, em inglês). Estes dispositivos, conforme diz o próprio nome, combinam funções mecânicas e elétricas para criar tanto o efeito de sensores como de atuadores.
As micropiças fabricadas no projeto possuíam um mecanismo de atuação eletrotérmico. Por meio da passagem de uma corrente elétrica pelos braços da pinça, as estruturas dela aqueciam e, consequentemente, sofriam dilatação térmica.
A pinça foi projetada de modo que essa dilatação ocorresse de forma desigual nas vigas que formam os braços, ou seja, em algumas áreas a dilatação era maior do que em outras. Esta diferença na dilatação é a responsável pela criação do movimento, que permite a manipulação em escala micrométrica.
E qual seria o seu uso? Por exemplo, a micropinça permite a seleção de uma célula específica para conhecer as suas propriedades físicas e mecânicas. Um dos grandes diferenciais do projeto, explicam os pesquisadores, foi o sucesso na manipulação de elementos frágeis, como materiais biológicos.
O projeto foi desenvolvido pelo laboratório do IPT em colaboração com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e a Scinntech – Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (startup nascida no IPT), para capacitação tanto de profissionais quanto de bolsistas, e contou com o financiamento de R$ 600 mil do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para a aquisição de equipamentos como uma impressora 3D, câmera infravermelho, controladores e microscópio.
Para explicar aos leigos e também aos profissionais da área como foi o projeto concluído em 2019 no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a equipe do Laboratório de Micromanufatura produziu um vídeo com depoimentos dos pesquisadores Bruno Marinaro Verona e Beatriz Nogueira Messias de Miranda.
Foram dois os objetivos do projeto: projetar e fabricar micropinças, e também desenvolver um sistema de controle para manipulação de dispositivos micrométricos. As micropinças são sistemas microeletromecânicos, mais conhecidos como MEMS (de Micro-Electro-Mechanical Systems, em inglês). Estes dispositivos, conforme diz o próprio nome, combinam funções mecânicas e elétricas para criar tanto o efeito de sensores como de atuadores.
As micropiças fabricadas no projeto possuíam um mecanismo de atuação eletrotérmico. Por meio da passagem de uma corrente elétrica pelos braços da pinça, as estruturas dela aqueciam e, consequentemente, sofriam dilatação térmica.
A pinça foi projetada de modo que essa dilatação ocorresse de forma desigual nas vigas que formam os braços, ou seja, em algumas áreas a dilatação era maior do que em outras. Esta diferença na dilatação é a responsável pela criação do movimento, que permite a manipulação em escala micrométrica.
E qual seria o seu uso? Por exemplo, a micropinça permite a seleção de uma célula específica para conhecer as suas propriedades físicas e mecânicas. Um dos grandes diferenciais do projeto, explicam os pesquisadores, foi o sucesso na manipulação de elementos frágeis, como materiais biológicos.
O projeto foi desenvolvido pelo laboratório do IPT em colaboração com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo e a Scinntech – Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (startup nascida no IPT), para capacitação tanto de profissionais quanto de bolsistas, e contou com o financiamento de R$ 600 mil do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) para a aquisição de equipamentos como uma impressora 3D, câmera infravermelho, controladores e microscópio.