"Matérias-primas oriundas de fontes renováveis são apontadas como agentes de processos produtivos ambientalmente mais saudáveis. E ganham espaço também na indústria do plástico, na qual se amplia a oferta dos biopolímeros, ou seja, materiais plásticos total ou parcialmente derivados de cana-de-açúcar, milho, celulose de madeira e óleos vegetais, entre outras fontes naturais renováveis, mediante processos químicos ou biotecnológicos. Alguns deles têm uso já bem estabelecido, outros buscam seu lugar no mercado; em conjunto, eles perfazem um percentual ainda pequeno, porém, crescente, da oferta global de resinas."
O texto acima é o início da reportagem "Biopolímeros Usam Fontes Naturais e Biotecnologia", publicada na edição de agosto da Revista Plástico Moderno. As dez páginas da matéria traçam um painel do atual cenário de plásticos provenientes de fontes renováveis que, nem sempre, são biodegradáveis – este conceito, explica o texto, é aplicado somente aos plásticos que, em condições adequadas de umidade, calor, presença de oxigênio e micro-organismos, degradam-se naturalmente, transformando-se em água, gás carbônico e biomassa sem resíduos tóxicos (há também a biodegradação anaeróbica, que ocorre sem ou com pouco oxigênio, gerando metano, além de gás carbônico e resíduo orgânico).
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) é um dos destaques da reportagem. A instituição foi pioneira na pesquisa destes biopolímeros no início da década de 1990, em uma parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo e a Copersucar, para o desenvolvimento do plástico biodegradável a partir da cana-de-açúcar. O projeto culminou com a inauguração, no final daquela década, de uma planta de produção da resina PHB (polihidroxibutirato) a partir do açúcar proveniente de cana. Instalada no município paulista de Serrana, associada a uma usina de açúcar e álcool, essa planta está atualmente sem operação comercial, mas chegou a exportar PHB para os Estados Unidos e a Europa.
A pesquisadora Maria Filomena Rodrigues, do Núcleo de Bionanomanufatura do IPT, é uma das entrevistadas e comenta na reportagem que o preço do produto certamente influi nessa falta de atividade comercial: “No início da produção, o PHB tinha custo cerca de quatro vezes maior que o do plástico convencional, mas essa relação varia muito, dependendo do preço da matéria-prima”.
O texto acima é o início da reportagem "Biopolímeros Usam Fontes Naturais e Biotecnologia", publicada na edição de agosto da Revista Plástico Moderno. As dez páginas da matéria traçam um painel do atual cenário de plásticos provenientes de fontes renováveis que, nem sempre, são biodegradáveis – este conceito, explica o texto, é aplicado somente aos plásticos que, em condições adequadas de umidade, calor, presença de oxigênio e micro-organismos, degradam-se naturalmente, transformando-se em água, gás carbônico e biomassa sem resíduos tóxicos (há também a biodegradação anaeróbica, que ocorre sem ou com pouco oxigênio, gerando metano, além de gás carbônico e resíduo orgânico).
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) é um dos destaques da reportagem. A instituição foi pioneira na pesquisa destes biopolímeros no início da década de 1990, em uma parceria com o Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo e a Copersucar, para o desenvolvimento do plástico biodegradável a partir da cana-de-açúcar. O projeto culminou com a inauguração, no final daquela década, de uma planta de produção da resina PHB (polihidroxibutirato) a partir do açúcar proveniente de cana. Instalada no município paulista de Serrana, associada a uma usina de açúcar e álcool, essa planta está atualmente sem operação comercial, mas chegou a exportar PHB para os Estados Unidos e a Europa.
A pesquisadora Maria Filomena Rodrigues, do Núcleo de Bionanomanufatura do IPT, é uma das entrevistadas e comenta na reportagem que o preço do produto certamente influi nessa falta de atividade comercial: “No início da produção, o PHB tinha custo cerca de quatro vezes maior que o do plástico convencional, mas essa relação varia muito, dependendo do preço da matéria-prima”.