Integrantes da Rede de Produtos e Dispositivos Eletrônicos (PDE) do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec) estiveram no Instituto de Pesquisas Tecnológicas nos dias 8 e 9 de outubro para um treinamento prático sobre a Diretiva RoHS (Restrictions of the use of Certain Hazardous Substances), emitida pelo Parlamento e pelo Conselho da União Europeia.
A diretiva trata da restrição ao uso de substâncias perigosas em artefatos (produtos ou equipamentos) eletroeletrônicos, comercializados nos estados-membros da União Europeia, proibindo a entrada de novos produtos no mercado caso contenham chumbo, cádmio, cromo hexavalente, mercúrio, bifenilas polibromadas (PBB) e éteres difenílicos polibromados (PBDE). Em 2015 foram inclusos na lista os plastificantes ftálicos, e o controle desses a partir de 2019.
Marcos Batista Cotovia Pimentel, coordenador-geral da rede, e quatro pesquisadores do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), de Campinas (SP); do Centro de Laboratórios (Celab) da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), de Manaus (AM); e dos Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica (Labelo), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), participaram do treinamento.
O Laboratório de Análises Químicas do IPT ofereceu um treinamento prático para a abertura de um chuveiro elétrico, desmembrando todas as suas partes para o controle dos parâmetros da diretiva. "O chuveiro foi escolhido por ser um produto comum nas residências brasileiras e por ter uma durabilidade mediana, sendo descartado, em geral, rapidamente. Isso aumenta a chance de poluição no meio ambiente, quando ele não é descartado corretamente", explica a pesquisadora do IPT, Helena Lima de Araújo Gloria.
A programação do curso mostrou como separar as partes, obtendo materiais homogêneos para possibilitar análises de controle de maneira eficaz e seletiva, ou seja, reconhecendo as partes que estão fora da especificação. As partes foram analisadas por espectrometria de fluorescência de raios-X por energia dispersiva (EDS) – as partes poliméricas foram, ainda, analisadas por cromatografia em fase gasosa para análise dos plastificantes ftálicos.
Os participantes avaliaram os resultados e fizeram uma apresentação no segundo dia do curso para Cezar Luciano Cavalcanti de Oliveira, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a fim de mostrar a capacitação da rede.
“A rede, com o respaldo do Ministério do Meio Ambiente, está lutando para implantar a Diretiva RoHS brasileira. Algumas reuniões já aconteceram para apresentação aos empresários do setor e um relatório será feito, a partir desse treinamento, para encaminhamento aos ministérios”, explica a pesquisadora do IPT, Helena Lima de Araújo Gloria. O laboratório do Instituto possui infraestrutura e é acreditado pelo Inmetro para verificar a adequação de produtos e materiais (tais como plásticos, borrachas, soldas, tintas, aços, ligas de cobre, ligas de níquel e ligas de zinco etc.) à diretiva.
A diretiva trata da restrição ao uso de substâncias perigosas em artefatos (produtos ou equipamentos) eletroeletrônicos, comercializados nos estados-membros da União Europeia, proibindo a entrada de novos produtos no mercado caso contenham chumbo, cádmio, cromo hexavalente, mercúrio, bifenilas polibromadas (PBB) e éteres difenílicos polibromados (PBDE). Em 2015 foram inclusos na lista os plastificantes ftálicos, e o controle desses a partir de 2019.
Marcos Batista Cotovia Pimentel, coordenador-geral da rede, e quatro pesquisadores do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), de Campinas (SP); do Centro de Laboratórios (Celab) da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (Fucapi), de Manaus (AM); e dos Laboratórios Especializados em Eletroeletrônica (Labelo), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), participaram do treinamento.
O Laboratório de Análises Químicas do IPT ofereceu um treinamento prático para a abertura de um chuveiro elétrico, desmembrando todas as suas partes para o controle dos parâmetros da diretiva. "O chuveiro foi escolhido por ser um produto comum nas residências brasileiras e por ter uma durabilidade mediana, sendo descartado, em geral, rapidamente. Isso aumenta a chance de poluição no meio ambiente, quando ele não é descartado corretamente", explica a pesquisadora do IPT, Helena Lima de Araújo Gloria.
A programação do curso mostrou como separar as partes, obtendo materiais homogêneos para possibilitar análises de controle de maneira eficaz e seletiva, ou seja, reconhecendo as partes que estão fora da especificação. As partes foram analisadas por espectrometria de fluorescência de raios-X por energia dispersiva (EDS) – as partes poliméricas foram, ainda, analisadas por cromatografia em fase gasosa para análise dos plastificantes ftálicos.
Os participantes avaliaram os resultados e fizeram uma apresentação no segundo dia do curso para Cezar Luciano Cavalcanti de Oliveira, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), a fim de mostrar a capacitação da rede.
“A rede, com o respaldo do Ministério do Meio Ambiente, está lutando para implantar a Diretiva RoHS brasileira. Algumas reuniões já aconteceram para apresentação aos empresários do setor e um relatório será feito, a partir desse treinamento, para encaminhamento aos ministérios”, explica a pesquisadora do IPT, Helena Lima de Araújo Gloria. O laboratório do Instituto possui infraestrutura e é acreditado pelo Inmetro para verificar a adequação de produtos e materiais (tais como plásticos, borrachas, soldas, tintas, aços, ligas de cobre, ligas de níquel e ligas de zinco etc.) à diretiva.