Estudar o efeito de misturas de biodiesel no comportamento de materiais utilizados em componentes do sistema de combustível da indústria automotiva foi o objetivo do trabalho feito pelo Laboratório de Análises Químicas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) em parceria com a Ford Motor Company. Realizado no âmbito do mestrado da pesquisadora assistente Amanda Marcante, o estudou mostrou uma alternativa ao PA12, tipo de poliamida altamente empregado nessa indústria.
A poliamida é um polímero termoplástico, ou seja, pode ser moldado a altas temperaturas e apresenta grande variedade de formas e aplicações, de acordo com sua composição polimérica. O nylon, material sintético empregado na produção têxtil, é um exemplo de poliamida. “Na indústria automotiva, a poliamida do tipo 12 é utilizada na fabricação de conectores de tanques de combustível. O objetivo do trabalho foi encontrar outra variação desse polímero que atendesse as necessidades do sistema de combustível e apresentasse propriedades mais adequadas que a PA12”, explica a pesquisadora.
Ao longo dos três anos de duração do trabalho, foram testados três tipos diferentes de poliamidas: PA12, PA610 e PA612. Para estudar as propriedades químicas e mecânicas dos polímeros, eles foram previamente caracterizados através de ensaios de termogravimetria, microscopia eletrônica de varredura e difração de raios-X, por exemplo. O biodiesel, utilizado nos testes em concentrações acima de 10%, também passou por análises como espectroscopia de ressonância magnética nuclear, teor de água e número de acidez.
Após as caracterizações iniciais, a poliamida passou pelo estudo de estabilidade acelerada cujo objetivo é aumentar a velocidade de degradação química e física da substância para monitorar e prever qual seria seu comportamento em uma situação normal de uso.
Concluído em 2017, o trabalho mostrou que a poliamida do tipo P610, entre as três estudadas, sofreu modificações de forma mais sutil. Assim, esse polímero é o mais estável nas blendas de biodiesel e representando uma boa alternativa à poliamida anteriormente utilizada.
A poliamida é um polímero termoplástico, ou seja, pode ser moldado a altas temperaturas e apresenta grande variedade de formas e aplicações, de acordo com sua composição polimérica. O nylon, material sintético empregado na produção têxtil, é um exemplo de poliamida. “Na indústria automotiva, a poliamida do tipo 12 é utilizada na fabricação de conectores de tanques de combustível. O objetivo do trabalho foi encontrar outra variação desse polímero que atendesse as necessidades do sistema de combustível e apresentasse propriedades mais adequadas que a PA12”, explica a pesquisadora.
Ao longo dos três anos de duração do trabalho, foram testados três tipos diferentes de poliamidas: PA12, PA610 e PA612. Para estudar as propriedades químicas e mecânicas dos polímeros, eles foram previamente caracterizados através de ensaios de termogravimetria, microscopia eletrônica de varredura e difração de raios-X, por exemplo. O biodiesel, utilizado nos testes em concentrações acima de 10%, também passou por análises como espectroscopia de ressonância magnética nuclear, teor de água e número de acidez.
Após as caracterizações iniciais, a poliamida passou pelo estudo de estabilidade acelerada cujo objetivo é aumentar a velocidade de degradação química e física da substância para monitorar e prever qual seria seu comportamento em uma situação normal de uso.
Concluído em 2017, o trabalho mostrou que a poliamida do tipo P610, entre as três estudadas, sofreu modificações de forma mais sutil. Assim, esse polímero é o mais estável nas blendas de biodiesel e representando uma boa alternativa à poliamida anteriormente utilizada.