Têxteis médicos

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Gaze, atadura, bandagens, esparadrapo, algodão: materiais simples de uso diário em ambulatórios e hospitais – ou presentes nos kits de primeiros-socorros – devem obedecer a parâmetros de segurança e qualidade a fim de garantir um desempenho satisfatório no cuidado à saúde, dos procedimentos mais simples aos mais complexos.

Têxteis médicos devem ser ensaiados a fim de garantir segurança e conforto aos usuários
Têxteis médicos devem ser ensaiados a fim de garantir segurança e conforto aos usuários
Pensando nisso, o Laboratório de Tecnologia Têxtil do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está trabalhando junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) na revisão de três normas relacionadas a artigos têxteis odonto-médico-hospitalares (NBR 13841 – Tecido de gaze hidrófila purificada; NBR 15053 – Curativo cirúrgico e NBR 14108 – Gaze em rolo), além da criação de uma nova norma, que visa estabelecer critérios de avaliação para aventais, campos e roupas privativas de procedimentos mais simples (não cirúrgicos).

Daniela Aparecida dos Santos, técnica responsável pela participação do laboratório no comitê de revisão das normas, explica que entre produtores, fornecedores, compradores (hospitais, clínicas, laboratórios e ambulatórios, entre outros), entidades de classe e consumidores, com diversos interesses entre si, o papel do IPT é funcionar como um órgão técnico neutro.

“Apoiamos as especificações das normas visando qualidade e desempenho mínimo de cada artigo, a fim de garantir materiais confiáveis e seguros para o uso dos consumidores finais, sejam esses utilizados em hospitais, farmácias ou ambientes domésticos”, explica Daniela.

A pesquisadora Gabriele Paula de Oliveira, que trabalha no comitê de criação da nova norma de vestimentas para procedimentos não cirúrgicos, afirma que, garantindo que as normas possuam métodos adequados, os produtores conseguirão realizar os ensaios com confiabilidade e reprodutibilidade, elevando a consciência dos compradores com relação aos produtos e promovendo economia. “Como consequência, o ganho para o consumidor final é a garantia de um produto de qualidade, que o deixa confortável e seguro mesmo em pequenos procedimentos”, conclui.

Além da expertise para realizar testes laboratoriais de conformidade, identificar os ensaios adequados para cada tipo de material, atualizar o mercado com relação aos testes mais modernos e ajudar no estabelecimento de parâmetros no contexto brasileiro são as principais atribuições do IPT na criação e revisão das normas. Abaixo, entenda como elas ajudam a agregar segurança, qualidade e conforto aos produtos, além de confiabilidade e economia ao mercado.



 

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