O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) promoveu o 1º Encontro de BioNanoManufatura, que reuniu alunos de pós-graduação (incluindo mestrado, doutorado e pós-doc) orientados no núcleo para compartilharem os resultados parciais ou totais de suas pesquisas.
Foram 18 apresentações, cujo foco esteve na aplicação da bionanotecnologia em diversas áreas de conhecimento e da indústria, com um olhar voltado à lógica de mercado. A maior parte dos trabalhos apresentados se relacionam à área da saúde – sobretudo à colaboração direta ou indireta em processos de produção de fármacos -, e envolvem pesquisas relacionadas a theranostics (conceito que une diagnóstico e tratamento de doenças em um só passo), regeneração tecidual, biosensores e proteínas recombinantes.
Outros universos temáticos, como telecomunicações (com foco em tecnologia 5G), agroindústria, reaproveitamento de resíduos, indústria química e setor de óleo e gás (microfluídica) também foram contemplados pelos alunos.
Adriano Marim de Oliveira, diretor do Núcleo de Bionanomanufatura, ressaltou a importância da imersão dos colaboradores em projetos da área, essencial para o compartilhamento de conceitos das plataformas tecnológicas de biotecnologia, nanotecnologia, micromanufatura e metrologia avançada.
“Uma das propostas do evento é conhecer as tecnologias que estão sendo desenvolvidas agora e que serão ofertadas ao mercado amanhã, para que os colaboradores do núcleo se conheçam e possam se ajudar no dia a dia de trabalho. O foco é integrar tecnologias que podem caminhar sozinhas, mas geram ainda mais inovação e resultados quando combinadas”, afirmou.
Fernando Landgraf, diretor-presidente do IPT, destacou que a iniciativa é comum em institutos de pesquisa do exterior, inclusive com a participação de empresas, que investem financeiramente em encontros semelhantes. Segundo Maria Helena Ambrosio Zanin, pesquisadora do Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas, a ideia é que encontros como este ocorram anualmente no núcleo.
“A iniciativa mostra que o IPT tem uma visão internacional, que complementa pesquisa aplicada, academia e mercado. O evento já foi voltado para pensar a lógica de negócios, mas o próximo passo é chamar empresas que possam investir nessas pesquisas. Eventos semelhantes a esse funcionam como um radar tecnológico fora do Brasil”, diz ela.
BALANÇO – Os alunos, orientadores e convidados consideraram o evento benéfico para o compartilhamento de ideias e uma iniciativa promissora no sentido de abrir novas possibilidades, como incentivar a colaboração intra e interlaboratorial, pensar a pesquisa aplicada voltada às necessidades do mercado e fomentar a inovação, à medida que cria uma interface de compartilhamento de conhecimento.
“Esse tipo de iniciativa é diferente no Instituto, abre um espaço para discutir ideias. Às vezes, não conhecemos a fundo nem mesmo os trabalhos que estão sendo desenvolvidos em nossos próprios grupos de pesquisa. Acaba sendo um espaço para entender tudo o que está ocorrendo aqui no núcleo", afirma Roberta Cardoso, doutoranda no Instituto de Química da USP e participante do Programa Novos Talentos do IPT. “A diversidade de pesquisas desenvolvidas no núcleo pode ter grande complementaridade com outras instituições de pesquisa, questão que já é trabalhada por meio de parcerias. Nos dias de hoje, não é possível pensar em estudos de impacto sem pensar essas complementaridades”, completa Koiti Araki, pesquisador do Instituto de Química da Universidade de São Paulo.
Foram 18 apresentações, cujo foco esteve na aplicação da bionanotecnologia em diversas áreas de conhecimento e da indústria, com um olhar voltado à lógica de mercado. A maior parte dos trabalhos apresentados se relacionam à área da saúde – sobretudo à colaboração direta ou indireta em processos de produção de fármacos -, e envolvem pesquisas relacionadas a theranostics (conceito que une diagnóstico e tratamento de doenças em um só passo), regeneração tecidual, biosensores e proteínas recombinantes.
Outros universos temáticos, como telecomunicações (com foco em tecnologia 5G), agroindústria, reaproveitamento de resíduos, indústria química e setor de óleo e gás (microfluídica) também foram contemplados pelos alunos.
“Uma das propostas do evento é conhecer as tecnologias que estão sendo desenvolvidas agora e que serão ofertadas ao mercado amanhã, para que os colaboradores do núcleo se conheçam e possam se ajudar no dia a dia de trabalho. O foco é integrar tecnologias que podem caminhar sozinhas, mas geram ainda mais inovação e resultados quando combinadas”, afirmou.
Fernando Landgraf, diretor-presidente do IPT, destacou que a iniciativa é comum em institutos de pesquisa do exterior, inclusive com a participação de empresas, que investem financeiramente em encontros semelhantes. Segundo Maria Helena Ambrosio Zanin, pesquisadora do Laboratório de Processos Químicos e Tecnologia de Partículas, a ideia é que encontros como este ocorram anualmente no núcleo.
“A iniciativa mostra que o IPT tem uma visão internacional, que complementa pesquisa aplicada, academia e mercado. O evento já foi voltado para pensar a lógica de negócios, mas o próximo passo é chamar empresas que possam investir nessas pesquisas. Eventos semelhantes a esse funcionam como um radar tecnológico fora do Brasil”, diz ela.
BALANÇO – Os alunos, orientadores e convidados consideraram o evento benéfico para o compartilhamento de ideias e uma iniciativa promissora no sentido de abrir novas possibilidades, como incentivar a colaboração intra e interlaboratorial, pensar a pesquisa aplicada voltada às necessidades do mercado e fomentar a inovação, à medida que cria uma interface de compartilhamento de conhecimento.
“Esse tipo de iniciativa é diferente no Instituto, abre um espaço para discutir ideias. Às vezes, não conhecemos a fundo nem mesmo os trabalhos que estão sendo desenvolvidos em nossos próprios grupos de pesquisa. Acaba sendo um espaço para entender tudo o que está ocorrendo aqui no núcleo", afirma Roberta Cardoso, doutoranda no Instituto de Química da USP e participante do Programa Novos Talentos do IPT. “A diversidade de pesquisas desenvolvidas no núcleo pode ter grande complementaridade com outras instituições de pesquisa, questão que já é trabalhada por meio de parcerias. Nos dias de hoje, não é possível pensar em estudos de impacto sem pensar essas complementaridades”, completa Koiti Araki, pesquisador do Instituto de Química da Universidade de São Paulo.