Presente e futuro das nanofibras

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Parecida com uma folha de papel, a nanofibra é repleta de fibras de material polimérico sobrepostas umas às outras, podendo ser produzida com diâmetro de 100 nm até micrometros. Tendo o fármaco de interesse incorporado à nanofibra, sua aplicação pode ser utilizada para liberação tópica (na qual as substâncias agem diretamente na pele ou em feridas, penetrando na epiderme) e transdérmica (sendo aplicada na pele para ser absorvida pela circulação, atingindo a corrente sanguínea). Os benefícios obtidos com a incorporação de nanofibras no campo da medicina estão em destaque na reportagem publicada no jornal O Tempo, de Minas Gerais, no dia 22 de janeiro.

Três pesquisadores do Núcleo de Bionanomanufatura do IPT foram entrevistados e destacaram dois estudos em curso. Um deles, na área de estética, seria usado para tratamento de celulites, e outro, com foco em saúde, trataria doenças de boca.
Processo de produção de nanofibras por eletrofiação
Processo de produção de nanofibras por eletrofiação
No primeiro, uma manta de nanofibra contendo o ativo terapêutico pode ser aplicada na roupa ou diretamente na pele por um adesivo, e os ativos seriam liberados durante o uso. O projeto já passou por testes in vitro e está em fase de negociação com uma empresa, que deverá conceber o produto e fazer os testes em humanos.

No segundo estudo, desenvolvido em parceria com a Faculdade de Odontologia da USP, pequenos adesivos de nanofibras com o medicamento seriam usados para ajudar na cicatrização de lesões por quem usa próteses. A vantagem das nanofibras com essa finalidade é a liberação do remédio de maneira controlada ao longo do tempo.

Leia abaixo a reportagem na íntegra, que conta ainda com entrevistas dos pesquisadores José Manuel Marconcini, da Embrapa, e Gregory Glenn, do United States Department of Agriculture (USDA):

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