Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo
Foram mais de 700 os participantes atendidos nesta terça-feira, 30 de agosto, em evento gratuito para conectar o ecossistema de startups do estado de São Paulo. O atendimento ficou a cargo de mais de 40 instituições que, a exemplo do IPT, dão suporte ao ecossistema paulista de inovação. Toda esta estrutura fez parte do SP Conecta, primeiro evento do gênero realizado pela Agência de Promoção de Investimentos e Exportação do Governo de São Paulo.
A programação incluiu palestras e estudos de caso. O objetivo foi criar novas conexões entre empreendedores, incubadoras, aceleradoras, acadêmicos, associações e governos para o desenvolvimento de startups paulistas, que também puderam interagir com grandes empresas e corporações inovadoras. “O evento, no Parque Tecnológico do Jaguaré, teve um clima descontraído e consolida a sede da Investe e da Secretaria de Desenvolvimento como um polo de incentivo à inovação” afirmou o presidente da Investe SP, Juan Quirós.
Foram mais de 700 os participantes atendidos nesta terça-feira, 30 de agosto, em evento gratuito para conectar o ecossistema de startups do estado de São Paulo. O atendimento ficou a cargo de mais de 40 instituições que, a exemplo do IPT, dão suporte ao ecossistema paulista de inovação. Toda esta estrutura fez parte do SP Conecta, primeiro evento do gênero realizado pela Agência de Promoção de Investimentos e Exportação do Governo de São Paulo.
A programação incluiu palestras e estudos de caso. O objetivo foi criar novas conexões entre empreendedores, incubadoras, aceleradoras, acadêmicos, associações e governos para o desenvolvimento de startups paulistas, que também puderam interagir com grandes empresas e corporações inovadoras. “O evento, no Parque Tecnológico do Jaguaré, teve um clima descontraído e consolida a sede da Investe e da Secretaria de Desenvolvimento como um polo de incentivo à inovação” afirmou o presidente da Investe SP, Juan Quirós.
VIÉS TECNOLÓGICO – O universo das startups engloba muitas empresas de diversos segmentos. Mas muitas vezes quem as vê do lado de fora imagina tratar-se, tão somente, de empresas de software. Ledo engano. “Existem muitas startups desenvolvendo tecnologias e aplicações nas mais diversas áreas e não apenas em software. Nos atendimentos feitos pela equipe do IPT no evento, pudemos comprovar este ponto de vista. Entre as dezenas de startups com que conversamos, atuando desde o desenvolvimento de dispositivos para identificação de produtos agrícolas até a abertura da cargas especiais como celulose e papel, somente uma era do ramo de softwares”, comentou Ely Bernardi, assessora da diretoria executiva do IPT.
Segundo Ely, o IPT está capacitado para dar suporte em desenvolvimento tecnológico e inovação para startups em diversas áreas. “Temos espaço para o desenvolvimento de novas ideias, mas o apoio técnico do Instituto será ainda mais produtivo em casos de startups que já tenham um desenvolvimento em mãos e dependam da realização de testes ou adequação a normas técnicas para aperfeiçoá-los. Ou, ainda, estejam em fase de aumento de escala na produção. O IPT está atento ao universo da produção em escala, com alto potencial de cooperação com empresas, tanto que o seu Planejamento Estratégico colocou foco no tema scale-up.”
PALESTRAS E PALESTRANTES – A primeira palestra do ‘SP Conecta’ foi de Cláudio Terra, diretor de Inovação e Gestão do Conhecimento do Hospital Albert Einstein, sobre startups na área da saúde. Segundo ele, o hospital está disposto a testar tecnologias novas junto desses empreendedores.
Luiz Ortega, gerente de desenvolvimento sustentável da Braskem, apresentou o programa de inovação aberta na empresa. “A Braskem coloca a startup em rede de valor para ganhar apoio e networking”.
A palestra seguinte, de Paulo Castello, fundador e CEO da Fhinck Castello, trouxe o caso de sua startup, fundada em 2014, para desenvolver tecnologias e soluções de gestão empresarial. “Sem o ecossistema – disse – será dez vezes mais difícil entrar no mercado. Faça parte para ser reconhecido por soluções que estão procurando inovação”.
Bruno Rondani, que comanda a Wenovate e a Open Innovation Week, sendo também fundador do movimento ‘100 Open Startups’, apresentou a inovação aberta por meio desse tipo de empreendimento. “A startup tem pouca oportunidade de se implementar sozinha. Por isso, são importantes o ecossistema e o venture capital.”
A inovação no âmbito do governo paulista foi tema da palestra de Karla Bertocco, subsecretária de Parcerias e Inovação da Secretaria de Governo do Estado de São Paulo. “Há uma certa discrepância entre a visão do empreendedor, que acha que pode resolver tudo, e a do gestor público, que é mais burocrática. O Pitch Gov nasceu para ouvir esses empreendedores da inovação. Depois da criação do programa, os gestores ficaram mais animados e hoje querem resolver quase todos os problemas utilizando startups”.
Carlos Kokron, vice-presidente da Qualcomm e diretor Executivo da Qualcomm Ventures para a América Latina, falou do programa de inovação aberta da empresa, para \’antecipar o futuro\’ e dar suporte para as empresas se desenvolverem tecnologicamente. “Para nós, o empreendedor precisa de mais que dinheiro ou uma ideia genial. Precisa de estratégia para se sustentar e ter relevância no mercado.”
Segundo Ely, o IPT está capacitado para dar suporte em desenvolvimento tecnológico e inovação para startups em diversas áreas. “Temos espaço para o desenvolvimento de novas ideias, mas o apoio técnico do Instituto será ainda mais produtivo em casos de startups que já tenham um desenvolvimento em mãos e dependam da realização de testes ou adequação a normas técnicas para aperfeiçoá-los. Ou, ainda, estejam em fase de aumento de escala na produção. O IPT está atento ao universo da produção em escala, com alto potencial de cooperação com empresas, tanto que o seu Planejamento Estratégico colocou foco no tema scale-up.”
PALESTRAS E PALESTRANTES – A primeira palestra do ‘SP Conecta’ foi de Cláudio Terra, diretor de Inovação e Gestão do Conhecimento do Hospital Albert Einstein, sobre startups na área da saúde. Segundo ele, o hospital está disposto a testar tecnologias novas junto desses empreendedores.
Luiz Ortega, gerente de desenvolvimento sustentável da Braskem, apresentou o programa de inovação aberta na empresa. “A Braskem coloca a startup em rede de valor para ganhar apoio e networking”.
A palestra seguinte, de Paulo Castello, fundador e CEO da Fhinck Castello, trouxe o caso de sua startup, fundada em 2014, para desenvolver tecnologias e soluções de gestão empresarial. “Sem o ecossistema – disse – será dez vezes mais difícil entrar no mercado. Faça parte para ser reconhecido por soluções que estão procurando inovação”.
Bruno Rondani, que comanda a Wenovate e a Open Innovation Week, sendo também fundador do movimento ‘100 Open Startups’, apresentou a inovação aberta por meio desse tipo de empreendimento. “A startup tem pouca oportunidade de se implementar sozinha. Por isso, são importantes o ecossistema e o venture capital.”
A inovação no âmbito do governo paulista foi tema da palestra de Karla Bertocco, subsecretária de Parcerias e Inovação da Secretaria de Governo do Estado de São Paulo. “Há uma certa discrepância entre a visão do empreendedor, que acha que pode resolver tudo, e a do gestor público, que é mais burocrática. O Pitch Gov nasceu para ouvir esses empreendedores da inovação. Depois da criação do programa, os gestores ficaram mais animados e hoje querem resolver quase todos os problemas utilizando startups”.
Carlos Kokron, vice-presidente da Qualcomm e diretor Executivo da Qualcomm Ventures para a América Latina, falou do programa de inovação aberta da empresa, para \’antecipar o futuro\’ e dar suporte para as empresas se desenvolverem tecnologicamente. “Para nós, o empreendedor precisa de mais que dinheiro ou uma ideia genial. Precisa de estratégia para se sustentar e ter relevância no mercado.”