Pilhas e baterias

Compartilhe:
Fabricantes e importadores de pilhas e baterias devem atender desde 2008 à resolução 401 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para itens comercializados em território nacional. Essa normativa visa não só minimizar os impactos negativos causados ao meio ambiente, controlando o uso de substâncias tóxicas potencialmente perigosas, como adequar a produção brasileira às tendências internacionais.

IPT realiza ensaios em produtos, que devem estar de acordo com recente resolução estabelecida pelo Conama
IPT realiza ensaios em produtos, que devem estar de acordo com recente resolução estabelecida pelo Conama
Seguindo essas diretrizes, o Laboratório de Análises Químicas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) é acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) para a realização de ensaios relacionados à identificação da quantidade dessas substâncias em pilhas e baterias. Devido à natureza dos materiais, tanto a preparação quanto a execução dos ensaios são complexas. Por isso, pensando em otimizar o trabalho, o Laboratório de Análises Químicas firmou recentemente uma parceria com o CPqD, instituição independente focada na inovação, com base nas tecnologias da informação e comunicação (TICs). A empresa realizará a abertura das baterias e a preparação das amostras, enquanto caberá ao Instituto a determinação dos elementos. 

A importância dos ensaios vai além da destinação final dos equipamentos e a preocupação com o meio ambiente. Ela está também relacionada ao uso dos produtos, uma vez que os metais monitorados são conhecidamente prejudiciais à saúde, como explica Elaine Bulhões, pesquisadora responsável pela implantação dos testes no Instituto. “Devemos levar em consideração a toxicidade das substâncias, que podem causar danos à saúde humana dependendo da quantidade e do tipo de contato estabelecido com os materiais. Além disso, a disposição incorreta pode provocar a contaminação do solo, da água e, consequentemente, dos seres humanos que entrarem em contato com as áreas contaminadas”, destaca ela.

De acordo com a responsável pelo laboratório, Sandra Souza de Oliveira, as regulamentações na área química têm acompanhado as tendências dos países desenvolvidos. Isto significa maior rigor nos teores de compostos perigosos para a saúde e, em alguns casos, até mesmo a restrição completa da utilização, visando também maior inserção no mercado internacional. “O atendimento a essas legislações é fator determinante para a exportação. A tendência das normativas brasileiras de seguirem as regulamentações internacionais na área química é extremamente relevante para a comercialização dos produtos nacionais fora do país”, completa.
 

INSCREVA-se em nossa newsletter

Receba nossas novidades em seu e-mail.

SUBSCRIBE to our newsletter

Receive our news in your email.

Pular para o conteúdo