Fonte: Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii)
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, pela primeira vez irá destinar recursos para pesquisas em biotecnologia. Para isso, definiu o credenciamento de três instituições de pesquisa para desenvolvimento dos projetos: o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT, em SP), o Núcleo Ressacada de Pesquisa em Meio Ambiente (REMA/UFSC, em SC) e a EMBRAPA Energia, no DF). No total, está previsto o investimento de R$ 87,7 milhões nos projetos apresentados, sendo R$ 29 milhões da Embrapii – a diferença será dividida entre o centro de pesquisa e empresa interessada no projeto.
A Embrapa Agroenergia vai atuar na área de bioquímica de renováveis, utilizando microrganismos para produção de biocombustíveis. O IPT vai focar seu trabalho no escalonamento de processos biotecnológicos e na busca da otimização do processo produtivo da indústria. Já o REMA vai aplicar biotecnologias ambientais na recuperação de áreas contaminadas, associado ao desenvolvimento de biotecnologias de monitoramento e na transformação de resíduos do setor industrial em novas matérias primas de outros processos ou insumos, agregando valor comercial aos resíduos.
Para serem credenciadas, as novas unidades apresentaram planos de ação e passaram por avaliações que comprovassem experiência no desenvolvimento e realização de projetos de inovação entre 2012 e 2014, arrecadando no total, pelo menos, o valor de R$ 5 milhões. Nesta chamada pública, foram apresentadas 38 propostas de institutos de pesquisa de todo o País.
“O total de recursos demandados por todas as propostas foi de R$ 901,7 milhões. Ou seja, existe um potencial mercado de investimentos em inovação na área de biotecnologia”, destaca o diretor presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.
RECURSO SEM BUROCRACIA – Criada em 2013, a Embrapii fomenta a inovação por meio de parcerias entre empresas e instituições de pesquisa. A organização financia o desenvolvimento de projetos nas unidades de pesquisa vinculadas à organização social. Para ter acesso aos recursos, o empresário deve procurar essas unidades.
O modelo de financiamento Embrapii foca a demanda empresarial e a redução de burocracias. Os contratos são celebrados diretamente entre as instituições de pesquisa e a indústria e levam no máximo dois meses para fechar contratos. Assim que o contrato entre ambos é celebrado, os recursos são liberados. A Embrapii disponibiliza até um terço do valor total do projeto –o restante é dividido entre empresa e instituto parceiros. Os recursos são não-reembolsáveis.
“O modelo de atuação permite agilidade, flexibilidade e risco reduzido às empresas. Precisamos estimular o setor industrial a inovar e potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional”, destaca Guimarães.
Com esta seleção, serão 16 unidades de pesquisa credenciadas que atuam no desenvolvimento de tecnologias para a indústria. Até outubro deste ano, 49 projetos de pesquisa estão em andamento em oito áreas diferentes, totalizando R$ 86,5 milhões. Até março do próximo ano, serão selecionadas mais cinco novas unidades. O orçamento previsto para investir em inovação é de R$ 1,5 bilhão até 2018.
A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, pela primeira vez irá destinar recursos para pesquisas em biotecnologia. Para isso, definiu o credenciamento de três instituições de pesquisa para desenvolvimento dos projetos: o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT, em SP), o Núcleo Ressacada de Pesquisa em Meio Ambiente (REMA/UFSC, em SC) e a EMBRAPA Energia, no DF). No total, está previsto o investimento de R$ 87,7 milhões nos projetos apresentados, sendo R$ 29 milhões da Embrapii – a diferença será dividida entre o centro de pesquisa e empresa interessada no projeto.
A Embrapa Agroenergia vai atuar na área de bioquímica de renováveis, utilizando microrganismos para produção de biocombustíveis. O IPT vai focar seu trabalho no escalonamento de processos biotecnológicos e na busca da otimização do processo produtivo da indústria. Já o REMA vai aplicar biotecnologias ambientais na recuperação de áreas contaminadas, associado ao desenvolvimento de biotecnologias de monitoramento e na transformação de resíduos do setor industrial em novas matérias primas de outros processos ou insumos, agregando valor comercial aos resíduos.
Para serem credenciadas, as novas unidades apresentaram planos de ação e passaram por avaliações que comprovassem experiência no desenvolvimento e realização de projetos de inovação entre 2012 e 2014, arrecadando no total, pelo menos, o valor de R$ 5 milhões. Nesta chamada pública, foram apresentadas 38 propostas de institutos de pesquisa de todo o País.
“O total de recursos demandados por todas as propostas foi de R$ 901,7 milhões. Ou seja, existe um potencial mercado de investimentos em inovação na área de biotecnologia”, destaca o diretor presidente da Embrapii, Jorge Guimarães.
RECURSO SEM BUROCRACIA – Criada em 2013, a Embrapii fomenta a inovação por meio de parcerias entre empresas e instituições de pesquisa. A organização financia o desenvolvimento de projetos nas unidades de pesquisa vinculadas à organização social. Para ter acesso aos recursos, o empresário deve procurar essas unidades.
O modelo de financiamento Embrapii foca a demanda empresarial e a redução de burocracias. Os contratos são celebrados diretamente entre as instituições de pesquisa e a indústria e levam no máximo dois meses para fechar contratos. Assim que o contrato entre ambos é celebrado, os recursos são liberados. A Embrapii disponibiliza até um terço do valor total do projeto –o restante é dividido entre empresa e instituto parceiros. Os recursos são não-reembolsáveis.
“O modelo de atuação permite agilidade, flexibilidade e risco reduzido às empresas. Precisamos estimular o setor industrial a inovar e potencializar a força competitiva das empresas tanto no mercado interno como no mercado internacional”, destaca Guimarães.
Com esta seleção, serão 16 unidades de pesquisa credenciadas que atuam no desenvolvimento de tecnologias para a indústria. Até outubro deste ano, 49 projetos de pesquisa estão em andamento em oito áreas diferentes, totalizando R$ 86,5 milhões. Até março do próximo ano, serão selecionadas mais cinco novas unidades. O orçamento previsto para investir em inovação é de R$ 1,5 bilhão até 2018.