Campeões de inovação

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Um estudo multidisciplinar com a participação do IPT recebeu o primeiro prêmio na Competição de Inovação promovida durante o XXXIII Simpósio Brasileiro de Telecomunicações – SBrT 2015, realizado na cidade de Juiz de Fora (MG). O estudo intitulado ‘Mapeamento da Qualidade do Ar em Vias de Cidades Inteligentes por Meio de Redes de Sensores Móveis Embarcados em Ônibus Urbanos’, da equipe composta por Alessandro Santiago e Luiz Gustavo Faccini, estudantes da Universidade de São Paulo (USP) e pesquisadores dos centros de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade e de Tecnologias Geoambientais, respectivamente, e Thais Nobre da Silva, estagiária do IPT e estudante do Instituto Federal de Educação em Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (IFSP). O tema do evento este ano foi ‘Telecomunicações para Cidades Inteligentes’.

Círculos coloridos são os locais com as medições efetuadas: a graduação em cores do verde até o vermelho significam menor ou maior concentração do poluente; na imagem, os dados coletados na cidade de São Paulo de monóxido de carbono no período da manhã, no trecho entre a região do Aeroporto de Congonhas até a Universidade de São Paulo (USP)...
Círculos coloridos são os locais com as medições efetuadas: a graduação em cores do verde até o vermelho significam menor ou maior concentração do poluente; na imagem, os dados coletados na cidade de São Paulo de monóxido de carbono no período da manhã, no trecho entre a região do Aeroporto de Congonhas até a Universidade de São Paulo (USP)…
Segundo Santiago, o trabalho ganhador inseria-se numa categoria para estudantes, com os respectivos orientadores, e foi selecionado entre os 10 melhores nacionalmente para ser apresentado no evento. As apresentações eram feitas em seções abertas e membros da comissão julgadora misturavam-se ao público para suas avaliações. “Apresentamos duas versões: uma original com sensores encapsulados sobre um veículo de passeio, em vias paulistanas, e outra sobre um ônibus em Juiz de Fora. Eram coletadas e medidas amostras de poluentes como monóxido de carbono e ozônio, entre outros pré-definidos pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)”, explica ele. A equipe utilizou como ferramenta de mapeamento o Sistema de Informações Geográficas (SIG), enviando os dados coletados via internet para um servidor, e demonstrações de software e hardware foram apresentadas.

...e os dados na cidade de Juiz de Fora de ozônio no período da manhã, no percurso da linha de ônibus 535 - Universidade/Centro
…e os dados na cidade de Juiz de Fora de ozônio no período da manhã, no percurso da linha de ônibus 535 – Universidade/Centro
Faccini explica que a obtenção dos dados de coordenadas, horários de ocorrências e poluentes permitiu elaborar um primeiro mapeamento: “Sua abrangência refere-se somente aos pontos amostrais onde foi possível observar as diferenças espaciais para os diferentes poluentes. Em seguida elaboramos um segundo mapeamento com a interpolação da massa de dados, pelo método do inverso da distância ponderada”. Foi possível assim observar com mais precisão a evolução, no tempo e no espaço, para os diferentes poluentes.

Para os participantes e avaliadores do evento, foram apresentados os mapas e as análises no programa de geoprocessamento ArcGlobe/ESRI, que possibilita a visualização sobre um globo em três dimensões e sobre imagens de satélite. A edição deste ano do simpósio, que é promovido pela Sociedade Brasileira de Telecomunicações (SBrT) desde 1982, ocorreu entre primeiro e 4 de setembro na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).


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