Criado para a troca de experiências e discussão de temas relacionados à inovação no cotidiano do trabalho dos profissionais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, o programa Café com Tecnologia realizado na terça-feira, 25 de fevereiro, foi o primeiro em inglês e teve como objetivo estimular a prática do idioma e treinar os pesquisadores para apresentações no exterior. Foram apresentados três projetos de capacitação, dois do Centro de Tecnologias Geoambientais e um do Núcleo de Bionanomanufatura.
A pesquisadora Alessandra Cristina Corsi do Laboratório de Riscos Ambientais iniciou o evento falando sobre o estudo e aplicação do programa desenvolvido pelo Banco Mundial para valoração de danos em desastres naturais. O estudo de caso do projeto foi o desastre natural que ocorreu em 2009/2010 em São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba. Nesta época, o IPT fez o atendimento emergencial e posteriormente avaliação dos imóveis quanto a danos estruturais.
O foco principal do projeto era avaliar as perdas econômicas, através do método DaLa (Damage and Loss Assessment), para dimensionar o quanto seria necessário investir para reconstrução, apoio e gerenciamento de risco e políticas de prevenção de riscos de desastres naturais.
Outro projeto de capacitação foi o de desenvolvimento de ensaios para determinação de parâmetros de transporte de poluentes no subsolo, apresentado pela pesquisadora Giulianna Mondelli, do Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas, que resultou na inserção de quatro novos procedimentos.
Através destes parâmetros experimentais será possível simular numericamente a pluma de contaminação, que é a forma como o contaminante percola (capacidade do líquido de atravessar um determinado meio) e se espalha no subsolo. Além disso, será possível realizar estudos com diferentes materiais granulares para construção de camadas de proteção e remediação do subsolo, orientando da maneira mais real possível os planos de intervenção aplicados ao gerenciamento de áreas contaminadas.
O pesquisador Sérgio Fernandes do Laboratório de Biotecnologia Industrial explicou o seu projeto de desenvolvimento e implantação de metodologias para validação de fármacos, com foco em biofármacos, ou seja, proteínas ou ácidos nucleicos produzidos por células vivas modificadas pela tecnologia do DNA recombinante e cultivadas em biorreatores. Depois do cultivo, o biofármaco é purificado para uso terapêutico.
O objetivo do projeto é capacitar o IPT para dar apoio às empresas farmacêuticas que produzem e desenvolvam biofármacos, e também já está sendo considerada para uso em outros projetos do Instituto.
"O projeto trará um diferencial para o IPT no atendimento à indústria farmacêutica. Este é um setor promissor e estratégico para o sistema de saúde do país", afirmou a responsável pelo laboratório, Maria Filomena de Andrade Rodrigues, que também colaborou com o desenvolvimento do estudo.
O diretor-presidente, Fernando Landgraf, e a diretora de Inovação, Zehbour Panossian, participaram do evento e ressaltaram a importância do estímulo a prática deste idioma para os pesquisadores. O diretor de Pessoas e Sistemas, Eduardo Lemes, também esteve presente para prestigiar os pesquisadores que se voluntariaram a falar de seus projetos.
A pesquisadora Alessandra Cristina Corsi do Laboratório de Riscos Ambientais iniciou o evento falando sobre o estudo e aplicação do programa desenvolvido pelo Banco Mundial para valoração de danos em desastres naturais. O estudo de caso do projeto foi o desastre natural que ocorreu em 2009/2010 em São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba. Nesta época, o IPT fez o atendimento emergencial e posteriormente avaliação dos imóveis quanto a danos estruturais.
O foco principal do projeto era avaliar as perdas econômicas, através do método DaLa (Damage and Loss Assessment), para dimensionar o quanto seria necessário investir para reconstrução, apoio e gerenciamento de risco e políticas de prevenção de riscos de desastres naturais.
Outro projeto de capacitação foi o de desenvolvimento de ensaios para determinação de parâmetros de transporte de poluentes no subsolo, apresentado pela pesquisadora Giulianna Mondelli, do Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas, que resultou na inserção de quatro novos procedimentos.
Através destes parâmetros experimentais será possível simular numericamente a pluma de contaminação, que é a forma como o contaminante percola (capacidade do líquido de atravessar um determinado meio) e se espalha no subsolo. Além disso, será possível realizar estudos com diferentes materiais granulares para construção de camadas de proteção e remediação do subsolo, orientando da maneira mais real possível os planos de intervenção aplicados ao gerenciamento de áreas contaminadas.
O pesquisador Sérgio Fernandes do Laboratório de Biotecnologia Industrial explicou o seu projeto de desenvolvimento e implantação de metodologias para validação de fármacos, com foco em biofármacos, ou seja, proteínas ou ácidos nucleicos produzidos por células vivas modificadas pela tecnologia do DNA recombinante e cultivadas em biorreatores. Depois do cultivo, o biofármaco é purificado para uso terapêutico.
O objetivo do projeto é capacitar o IPT para dar apoio às empresas farmacêuticas que produzem e desenvolvam biofármacos, e também já está sendo considerada para uso em outros projetos do Instituto.
"O projeto trará um diferencial para o IPT no atendimento à indústria farmacêutica. Este é um setor promissor e estratégico para o sistema de saúde do país", afirmou a responsável pelo laboratório, Maria Filomena de Andrade Rodrigues, que também colaborou com o desenvolvimento do estudo.
O diretor-presidente, Fernando Landgraf, e a diretora de Inovação, Zehbour Panossian, participaram do evento e ressaltaram a importância do estímulo a prática deste idioma para os pesquisadores. O diretor de Pessoas e Sistemas, Eduardo Lemes, também esteve presente para prestigiar os pesquisadores que se voluntariaram a falar de seus projetos.