Um crescimento de 70% nos últimos cinco anos em solicitações de setores industriais e de prestação de serviços, e a expectativa de novos negócios pelas novas demandas para investigações de áreas contaminadas, está ampliando a atuação do Instituto de Pesquisas Tecnológicas em ensaios de determinação dos teores de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs), compostos químicos mutagênicos e carcinogênicos aos seres humanos.
Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, também conhecidos como polinucleares, são compostos gerados a partir da combustão incompleta de materiais orgânicos, em operações industriais para fabricação de corantes, fibras e solventes e, principalmente, nas diversas atividades relacionadas desde a extração até a transformação do petróleo e seus derivados. Mais de 100 deles são conhecidos, mas somente 16 são comumente solicitados para ensaios em função da importância industrial, ambiental e toxicológica – alguns são considerados precursores de ações mutagênicas e tumorais.
Os ensaios realizados no Laboratório de Análises Químicas (LAQ) são feitos por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, atualmente em quatro equipamentos, que foram adquiridos durante o projeto de modernização do Instituto. As principais matrizes fornecidas para os ensaios – águas, óleos e solos – são submetidas inicialmente a uma preparação: quando o material é sólido, um processo de extração por meio de um solvente orgânico é executado para obter a solução a ser analisada para medição da concentração em partes por milhão (ppm), enquanto as amostras de águas são submetidas a uma extração líquido-líquido para testes em partes por bilhão (ppb).
“Os clientes que solicitam ensaios em óleos ou solventes buscam principalmente atender aos requisitos solicitados em editais ou às exigências do mercado externo previstas na Diretiva RoHS e no Regulamento Reach, para comprovar a inexistência dos compostos em seus produtos”, explica Helena Lima de Araújo Glória, pesquisadora do LAQ. Valores estabelecidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), no caso do Estado de São Paulo, determinam os parâmetros aceitáveis para intervenções agrícolas, residenciais ou industriais. “Existe uma grande diversidade de clientes para tais ensaios e estamos recebendo muitos pedidos para análise em solventes alifáticos, usados para remover óleos e graxas na limpeza de chassis e motores, mas já chegamos a fazer ensaios em materiais como tecidos e papéis”.
Paralelamente à modernização da infraestrutura, o laboratório aumentou as acreditações de ensaios pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o Inmetro, e está ampliando suas competências a partir do projeto de desenvolvimento e validação de tecnologias para remediação de solos e águas subterrâneas contaminados com organoclorados, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, e coordenado pelo Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas do IPT. Parte de um total de 300 amostras será submetida a ensaios (todos eles acreditados pelo Inmetro) no laboratório para a determinação dos teores de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, com previsão de conclusão no final do mês de julho.
Os hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, também conhecidos como polinucleares, são compostos gerados a partir da combustão incompleta de materiais orgânicos, em operações industriais para fabricação de corantes, fibras e solventes e, principalmente, nas diversas atividades relacionadas desde a extração até a transformação do petróleo e seus derivados. Mais de 100 deles são conhecidos, mas somente 16 são comumente solicitados para ensaios em função da importância industrial, ambiental e toxicológica – alguns são considerados precursores de ações mutagênicas e tumorais.
Os ensaios realizados no Laboratório de Análises Químicas (LAQ) são feitos por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, atualmente em quatro equipamentos, que foram adquiridos durante o projeto de modernização do Instituto. As principais matrizes fornecidas para os ensaios – águas, óleos e solos – são submetidas inicialmente a uma preparação: quando o material é sólido, um processo de extração por meio de um solvente orgânico é executado para obter a solução a ser analisada para medição da concentração em partes por milhão (ppm), enquanto as amostras de águas são submetidas a uma extração líquido-líquido para testes em partes por bilhão (ppb).
“Os clientes que solicitam ensaios em óleos ou solventes buscam principalmente atender aos requisitos solicitados em editais ou às exigências do mercado externo previstas na Diretiva RoHS e no Regulamento Reach, para comprovar a inexistência dos compostos em seus produtos”, explica Helena Lima de Araújo Glória, pesquisadora do LAQ. Valores estabelecidos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), no caso do Estado de São Paulo, determinam os parâmetros aceitáveis para intervenções agrícolas, residenciais ou industriais. “Existe uma grande diversidade de clientes para tais ensaios e estamos recebendo muitos pedidos para análise em solventes alifáticos, usados para remover óleos e graxas na limpeza de chassis e motores, mas já chegamos a fazer ensaios em materiais como tecidos e papéis”.
Paralelamente à modernização da infraestrutura, o laboratório aumentou as acreditações de ensaios pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o Inmetro, e está ampliando suas competências a partir do projeto de desenvolvimento e validação de tecnologias para remediação de solos e águas subterrâneas contaminados com organoclorados, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, e coordenado pelo Centro de Tecnologias Ambientais e Energéticas do IPT. Parte de um total de 300 amostras será submetida a ensaios (todos eles acreditados pelo Inmetro) no laboratório para a determinação dos teores de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos, com previsão de conclusão no final do mês de julho.