A demanda por qualidade de lubrificantes automotivos e industriais no mercado brasileiro levou o Laboratório de Referências Metrológicas (LRM), do Centro de Metrologia em Química (CMQ), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), a implantar um programa de proficiência interlaboratorial que neste mês completa um ano com saldo crescente de laboratórios participantes a cada rodada de testes.
O programa evoluiu de 30 laboratórios na primeira rodada, para 34 na segunda e 38 na terceira. Nesse percurso, ganhou a adesão também de um laboratório da Coreia do Sul e de outro dos Estados Unidos. Esse projeto funciona como um serviço para que os laboratórios possam checar seus procedimentos metrológicos a partir de lubrificantes de referência apresentados pelo IPT.
Depois de efetuar os testes com o material padronizado, os participantes retornam ao Instituto os resultados medidos e, por fim, recebem um relatório que indica para cada teste o desempenho do laboratório em relação ao conjunto de resultados do grupo de participantes. Isso, no entanto, é feito com sigilo absoluto. O relatório apresenta os dados comparados dos diferentes laboratórios, mas sem identificar quem é quem, utilizando códigos sigilosos.
“O projeto é uma estratégia técnica que contribui para melhorar a qualidade das medições; o participante pode verificar facilmente se seu laboratório está atendendo os requisitos de qualidade e por outro lado consegue também identificar falhas de forma sigilosa e confiável”, afirma o pesquisador Ricardo Rezende Zucchini, chefe do LRM.
O programa foi criado com base nas especificações da norma NBR ISO 17043, que trata dos requisitos gerais para provedores de ensaios de proficiência, como é o caso do IPT nesse programa. A norma foi publicada em 2011, seguindo a tendência mundial de formalizar a troca de informações entre laboratórios para disseminar a qualidade das medições.
Para desenvolver o processo, o IPT adquire um lote de óleo no mercado, e depois processa esse material, otimizando suas propriedades fisicoquímicas. O processamento é feito até que o lubrificante esteja de acordo com certos requisitos técnicos; depois o líquido é colocado em frascos para em seguida passar por um estudo de homogeneidade e uma caracterização preliminar. Só então as amostras estão prontas para serem enviadas aos laboratórios.
Ao todo, podem ser realizados 29 testes, como os de densidade, teor de enxofre, teor de cálcio e viscosidade, entre outros, mas o laboratório participante pode escolher os testes nos quais deseja participar, com um pacote mínimo de cinco testes.
Os laboratórios participantes são de prestadores de serviços, como os de controle de qualidade e de calibração; de grandes empresas, como Ipiranga, Vale, Usiminas, entre outras; instituições oficiais de tecnologia, como IPT, Tecpar, universidades e outros centros de pesquisa e desenvolvimento. Cada laboratório recebe um relatório técnico.
Segundo Zucchini, ainda no primeiro semestre de 2013 deverá ser lançado um programa semelhante para os laboratórios de análise de águas. Outra área que em breve deve ser atendida por novos programas de proficiência do IPT é a de análises de metais e compostos tóxicos (Diretiva Rohs, que está em vigor na Europa e impede os países de importarem produtos que contenham metais pesados e compostos orgânicos tóxicos).
Confira as datas da próxima rodada do programa de proficiência em lubrificantes:
Inscrições: 18 de março a 3 de maio;
Envio de amostras: 6 a 10 de maio;
Entrega de resultados: até 14 de junho;
Recebimento do relatório: até 28 de junho.
Mais informações:
labnet@ipt.br
Tel.: (11) 3767-4109 / (11) 3765-0605
Fax: (11) 3767-4018
O programa evoluiu de 30 laboratórios na primeira rodada, para 34 na segunda e 38 na terceira. Nesse percurso, ganhou a adesão também de um laboratório da Coreia do Sul e de outro dos Estados Unidos. Esse projeto funciona como um serviço para que os laboratórios possam checar seus procedimentos metrológicos a partir de lubrificantes de referência apresentados pelo IPT.
Depois de efetuar os testes com o material padronizado, os participantes retornam ao Instituto os resultados medidos e, por fim, recebem um relatório que indica para cada teste o desempenho do laboratório em relação ao conjunto de resultados do grupo de participantes. Isso, no entanto, é feito com sigilo absoluto. O relatório apresenta os dados comparados dos diferentes laboratórios, mas sem identificar quem é quem, utilizando códigos sigilosos.
“O projeto é uma estratégia técnica que contribui para melhorar a qualidade das medições; o participante pode verificar facilmente se seu laboratório está atendendo os requisitos de qualidade e por outro lado consegue também identificar falhas de forma sigilosa e confiável”, afirma o pesquisador Ricardo Rezende Zucchini, chefe do LRM.
O programa foi criado com base nas especificações da norma NBR ISO 17043, que trata dos requisitos gerais para provedores de ensaios de proficiência, como é o caso do IPT nesse programa. A norma foi publicada em 2011, seguindo a tendência mundial de formalizar a troca de informações entre laboratórios para disseminar a qualidade das medições.
Para desenvolver o processo, o IPT adquire um lote de óleo no mercado, e depois processa esse material, otimizando suas propriedades fisicoquímicas. O processamento é feito até que o lubrificante esteja de acordo com certos requisitos técnicos; depois o líquido é colocado em frascos para em seguida passar por um estudo de homogeneidade e uma caracterização preliminar. Só então as amostras estão prontas para serem enviadas aos laboratórios.
Ao todo, podem ser realizados 29 testes, como os de densidade, teor de enxofre, teor de cálcio e viscosidade, entre outros, mas o laboratório participante pode escolher os testes nos quais deseja participar, com um pacote mínimo de cinco testes.
Os laboratórios participantes são de prestadores de serviços, como os de controle de qualidade e de calibração; de grandes empresas, como Ipiranga, Vale, Usiminas, entre outras; instituições oficiais de tecnologia, como IPT, Tecpar, universidades e outros centros de pesquisa e desenvolvimento. Cada laboratório recebe um relatório técnico.
Segundo Zucchini, ainda no primeiro semestre de 2013 deverá ser lançado um programa semelhante para os laboratórios de análise de águas. Outra área que em breve deve ser atendida por novos programas de proficiência do IPT é a de análises de metais e compostos tóxicos (Diretiva Rohs, que está em vigor na Europa e impede os países de importarem produtos que contenham metais pesados e compostos orgânicos tóxicos).
Confira as datas da próxima rodada do programa de proficiência em lubrificantes:
Inscrições: 18 de março a 3 de maio;
Envio de amostras: 6 a 10 de maio;
Entrega de resultados: até 14 de junho;
Recebimento do relatório: até 28 de junho.
Mais informações:
labnet@ipt.br
Tel.: (11) 3767-4109 / (11) 3765-0605
Fax: (11) 3767-4018