Internet do futuro

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Aumentar a exploração de ambientes de testes, identificar as necessidades de padronização e expandir as redes internacionais para atender as instalações experimentais da Internet do futuro são os principais objetivos do projeto MyFire, cuja primeira reunião aconteceu no mês de julho na cidade de Barcelona (Espanha). O Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade (CIAM), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), participa desta rede multidisciplinar de cooperação composta por comunidades de pesquisas de quatro países europeus e mais três do chamado BRIC.

O projeto financiado pela Comunidade Europeia tem a duração de 24 meses e envolve um orçamento de € 800 mil. Seu escopo pode ser resumido como a definição de roteiros, metodologias e ferramentas que incorporem as melhores práticas a fim de aumentar a valorização dos chamados testbeds, ou seja, ambientes de testes protegidos dos riscos presentes em ambientes abertos ou de produção.

“O objetivo do MyFire não é desenvolver testbeds, mas estudar aqueles desenvolvidos em projetos patrocinados pela Comunidade Europeia e verificar o seu uso de acordo com as necessidades dos usuários”, explica Mario Miyake, pesquisador que coordena o projeto no IPT ao lado de Alessandro Santiago dos Santos, responsável pelas Seções de Sistemas de Automação, Redes e Segurança Digital no CIAM.

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A explicação de o projeto ser conhecido como MyFire está no uso da primeira e última letras da palavra inicial da designação do projeto – “Multidisciplinary Networking of Research Communities in Fire” – para compor o “My” enquanto a palavra “Fire” é a abreviação de “Future Internet Research and Experimentation”.

A coordenação do MyFire está sob responsabilidade do escritório francês da consultoria Inno. Os outros três participantes europeus são o instituto europeu ETSI, que irá trabalhar no tema da padronização e na busca por uma rede de relacionamento; a Universidade de Edinburgh, responsável pela avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais, e o Fraunhofer – Fokus, especializado em pesquisas de sistemas abertos de comunicação. Os quatro parceiros dos países que integram o BRIC são o chinês Bii (Beijing Internet Institute), o indiano Ernet (Education and Research Network), o russo ITMO (Saint Petersburg State University of Information Technology, Mechanics and Optics) e o IPT.

Além de discussões sobre o conhecimento técnico, com a apresentação das necessidades locais de cada país participante, o IPT deverá participar do MyFire como o responsável pela disseminação do projeto na América Latina. A proposta prevê o debate em eventos já reconhecidos no Brasil e a realização de estudos de caso, como nos projetos de dissertação de mestrado dos alunos do Curso de Engenharia de Computação do IPT.

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