Tecnologia sem fronteiras

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O Programa de Desenvolvimento e Capacitação no Exterior (PDCE) foi criado no fim de 2008 com o intuito de enviar profissionais a institutos de pesquisa e universidades ao redor do mundo e contribuir com a formação dos pesquisadores do IPT. Com investimento do Governo do Estado de São Paulo, o projeto faz parte do processo de modernização do instituto e é um dos destaques na área de recursos humanos.

A meta é capacitar o corpo técnico e contribuir para a excelência da atuação em oferecer soluções tecnológicas à indústria. Em contrapartida, é fornecida ajuda de custo a treinamentos, cursos e estágios, baseada nas tabelas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além do custeio de despesas de viagem para o pesquisador e seu cônjuge, auxílio estadia, seguro-saúde e auxílio instalação, o que proporciona mais equilíbrio, qualidade de vida, segurança e empenho para que o pesquisador desenvolva seus estudos.

Pensando na melhoria contínua da qualidade dos processos, produtos e projetos, o programa visa aprimorar as competências instaladas e aplicadas no laboratório pelo pesquisador, criando a possibilidade de aquisição de novas capacidades, como é o caso da tese de doutorado que começou a ser desenvolvida por Richard Pahl, pesquisador do Centro Tecnológico da Indústria da Moda (Cetim), do IPT. Ele participou do PDCE viajando a Portugal, em outubro de 2008 e fez intercâmbio de seis meses na Universidade do Minho, em Guimarães, para obter conhecimentos sobre as tecnologias empregadas na avaliação de conforto sensorial e termo-fisiológico dos materiais têxteis em geral, capacitação que o IPT ainda não dispunha.

Richard Pahl, primeiro pesquisador a viajar pelo PDCE no IPT
Richard Pahl, primeiro pesquisador a viajar pelo PDCE no IPT

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O pesquisador esperava há cinco anos uma iniciativa como esta, pois no Brasil não existe pós-graduação em engenharia têxtil. “A única maneira que eu tinha para me especializar era participando de um curso no exterior. Sem a ajuda do IPT eu não poderia ter alcançado esse objetivo”, afirma.

O pesquisador Antonio Luiz Pacífico, do Centro de Metrologia de Fluidos (CMF) também é treinando do programa. Ele foi para a Itália em abril para fazer estágio no Centro di Ricerca Interuniversitario di aerodinamica delle costruzioni in ingegneria del vento (Criaciv).

Richard acredita que um pesquisador nunca pode parar de estudar, pois somente a busca contínua de aperfeiçoamento e soma de conhecimentos pode tornar um profissional do meio técnico mais apto a solucionar os diversos problemas que são apresentados ao IPT diariamente pela sociedade, indústria e estado.

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