Parceria premiada

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Projeto de motor a hidrogênio do IPT, executado em parceria com a empresa Tupy e a Embrapii, recebe menção honrosa no Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva

Uma equipe do IPT, em parceria com a empresa Tupy e com a EMBRAPII – Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, conquistou menção honrosa na categoria ‘Manufatura e Materiais’ no SIMEA 2025 – Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, que é promovido anualmente pela Associação Brasileira de Engenharia (AEA).

No evento, foi apresentado um trabalho técnico com resultados do projeto desenvolvido em parceria com a empresa Tupy e fomento Embrapii, explica a pesquisadora Anna Ramus da Unidade de Negócios Energia do IPT e que integra a equipe que obteve o reconhecimento. O trabalho apresentado tratou resultados do projeto intitulado ‘High-Durability Hydrogen Combustion Engines: A Comparative Study of Cast Irons and Steels’.

Segundo a pesquisadora, o projeto foi impulsionado pela crescente busca por energias alternativas, entre elas o hidrogênio, e se posiciona como um vetor energético fundamental: “Em motores de combustão interna, especialmente aqueles para veículos pesados, o hidrogênio oferece alta eficiência em plena carga, tolerância à baixa pureza do energético, custos mais baixos e maior durabilidade quando comparado a outras soluções de emissão zero.”

Anna Ramus
Projeto conquistou menção honrosa na categoria ‘Manufatura e Materiais’ no SIMEA 2025 – Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva

No entanto, pondera ela, um desafio crucial é a seleção de materiais que resistam aos danos induzidos pelo hidrogênio. Neste cenário, o estudo investigou o desempenho de ferros fundidos e aços forjados comerciais frente ao mecanismo de ataque por hidrogênio em alta temperatura (HTHA) e desenvolveu ferros fundidos mais resistentes. A extrema relevância do estudo está relacionada ao fato de o HTHA causar fragilização de materiais ferrosos com o tempo de uso, o que pode acarretar sérias consequências à durabilidade do motor.

Os ensaios foram realizados em condições que simulavam as da operação de um motor a hidrogênio. “Os resultados confirmaram a resistência superior dos ferros fundidos que foram desenvolvidos, fornecendo informações essenciais para estratégias de seleção de materiais para garantia da alta durabilidade”, conclui a pesquisadora.

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