Summit SP+Verde

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IPT participou do evento pré-COP com a participação de pesquisadores em discussões sobre desenvolvimento sustentável e economia verde

Profissionais do IPT participaram nos dias 4 e 5 de novembro do evento pré-COP30 denominado ‘Summit Agenda SP+Verde’. Promovido pelo Governo do Estado de São Paulo, Prefeitura de São Paulo e Universidade de São Paulo, os trabalhos foram realizados no Parque Villa Lobos na capital. O objetivo, segundo os organizadores, foi “promover um grande debate sobre desenvolvimento sustentável e economia verde”.

Setenta por cento dos profissionais que trabalham em cooperativas de reciclagem são mulheres, segundo dados da Associação Nacional de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis (Ancat), o que mostra o protagonismo da presença feminina no setor: os números foram lembrados no dia 4 no painel ‘Direitos das Mulheres e Economia Circular’ pela pesquisadora Claudia Echevenguá Teixeira, líder do Núcleo de Sustentabilidade e Baixo Carbono (Nuscarbon) do IPT.

“Ao longo da minha trajetória na área de resíduos e sustentabilidade, percebo que as mulheres têm desempenhado um papel essencial — muitas vezes silencioso, mas transformador — na construção de uma economia circular. Seja nas cooperativas de catadores, na pesquisa científica, na gestão pública ou na inovação tecnológica, elas têm trazido uma visão mais integrada, que conecta cuidado, eficiência e inclusão”, afirmou a pesquisadora. “A economia circular exige colaboração e sensibilidade para redesenhar sistemas — e essas são justamente competências que as mulheres têm exercitado com naturalidade. Tenho visto que, quando as mulheres ocupam espaços de decisão, os projetos se tornam mais humanos, mais cooperativos e mais atentos aos impactos sociais”.

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Pesquisadora Claudia Echevenguá Teixeira (primeira da esq. para dir) participou do painel ‘Direitos das Mulheres e Economia Circular’


O pesquisador João Carlos Sávio Cordeiro, diretor da Unidade Energia do IPT, participou no dia 5 do painel ‘Hidrogênio de baixo carbono e cooperação internacional’. Este painel teve apresentações com foco no hidrogênio de baixo carbono, levando em conta alguns parâmetros específicos do estado de São Paulo. Por exemplo, abriga o maior parque industrial da América Latina, conta com forte base científica e tecnológica abrigando instituições como a USP e demais universidades paulistas, centros tecnológicos e instituições de pesquisa como o próprio IPT.

O hidrogênio produzido por meio das chamadas rotas de baixo carbono representa mais do que um caminho para a descarbonização. É também oportunidade de inserção em cadeias de valor globais emergentes. Neste painel discutiu-se como São Paulo pode estruturar sua estratégia de hidrogênio de baixo carbono a partir de seu potencial energético renovável, considerando as iniciativas já em andamento, os instrumentos de cooperação com outros países e organismos multilaterais, os desafios regulatórios e financeiros, e as oportunidades de inovação e geração de empregos qualificados. Mais tarde, Cordeiro participou também do painel ‘Cidades +2°C: planejamento em ambientes socioecológicos para a adaptação’.

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Pesquisador João Carlos Sávio Cordeiro, diretor da Unidade Energia do IPT (primeiro da dir. para esq.), no painel ‘Hidrogênio de baixo carbono e cooperação internacional’

Gabriel Poli de Figueiredo, gerente de Internacionalização do IPT, participou do painel ‘Parcerias Internacionais de Inovação Hardtech para o Clima’, em que foram compartilhadas soluções inovadoras para riscos naturais cada vez mais frequentes e complexos. A moderação coube ao Instituto pela perspectiva a partir da atuação da instituição em gestão de riscos, infraestrutura e suporte a governos.

A pesquisadora Alessandra Cristina Corsi, da Unidade Cidades, Infraestrutura e Meio Ambiente do IPT, participou do painel ‘Gestão de Desastres Naturais: Cases nacionais e internacionais’. Sobre este tema destacou-se a abordagem da frequência e intensidade de desastres naturais que vêm aumentando globalmente, impulsionadas pelas mudanças climáticas e pela expansão urbana. A gestão eficaz desses eventos exige integração entre planejamento urbano, políticas públicas, tecnologia, ciência e engajamento das comunidades, visando reduzir riscos, salvar vidas e proteger infraestruturas críticas.

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