Resumo:
Para compatibilizar a ocupação humana com a conservação da biodiversidade e da geodiversidade podem ser utilizados instrumentos de gestão territorial, que devem garantir a sobrevivência e a efetividade das áreas naturais protegidas, em conjunto com as atividades humanas, por meio de ações no território. Podem envolver unidades de conservação (UC), outras áreas protegidas e seus entornos. Quando aplicados no contexto regional, esses instrumentos podem fortalecer a gestão das áreas protegidas, ordenando o território e compatibilizando a presença da biodiversidade e da geodiversidade com a valorização da sociodiversidade e as práticas de desenvolvimento sustentável. É notória a evolução da prática turística em áreas naturais protegidas (ANP), com o surgimento de formas alternativas que valorizam o personalizado, em contrapartida ao turismo convencional massificado e de larga escala, com fins unicamente comerciais. Essa mudança de interesse realça a mentalidade associada ao crescente movimento ambientalista, a partir de meados dos anos 1990, que deu lugar ao aparecimento de termos como consumidor verde, novo turista ou turista verde, como usados por Lima e Partidário (2002). Esse novo turista é um consumidor responsável, preocupado com seu comportamento, sendo avaliado individualmente ou em pequenos grupos, em oposição ao turista de massa.
Referência:
LEVENHAGEN, Blanche; ARGENTIN, Priscilla Moreira; CAMARGO, Túlio César Rocha. Gestão regional de turismo alternativo em unidade de conservação e geoparques. In: TOMAZZONI, Edgar Luis; SANTOS JUNIOR, João José; CAVALCANTE, Jordana de Souza; SILVA, Amanda Cabral da. (Orgs.) Gestão do turismo nas perspectivas da governança, da regionalização e do desenvolvimento. São Paulo: Edições EACH, 2023. Cap.8, p.93-102. (Coleções desenvolvimento do turismo, 6)
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