Reforma de metano e carburação de ferro nas condições dos processos de redução direta

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Resumo:

Os processos de redução direta utilizam-se de gases redutores (CO e H2) para redução do ferro e produção do ferro-esponja A geração deste gás se dá através de reforma de metano que pode ser feita em um reformador, ou dentro do reator de redução com o DRI como catalizador. O último caso ocorre nos processos auto reformadores. A cinética da reforma de metano com H2O catalisada por DRI foi estudada em temperaturas entre 875 oC e 1050 oC com gases de diferentes composições. Também foi avaliada a carburação do DRI nestas condições. O mecanismo proposto por Münster e Grabke(5,6) explicam bem os dados de reforma de metano até conversões de 0,5. As composições de gás com atividade de carbono de equilíbrio maiores ou iguais a um resultaram na carburação do DRI. Durante a carburação, o carbono é dissolvido no ferro e forma uma microestrutura perlítica no DRI após resfriamento. Em condições de carburação excessiva, o DRI perdeu o efeito catalítico para a reforma pela deposição de carbono na forma de grafite na superfície das partículas de ferro.


Reference:
RIBEIRO, Tiago Ramos; FERREIRA NETO, João Batista; POÇO, João Guilherme Rocha; TAKANO, Cyro; KOLBEINSEN, Leiv; RINGDALEN, Eli Reforma de metano e carburação de ferro nas condições dos processos de redução direta. In: SEMINÁRIO DE REDUÇÃO DE MINÉRIOS E MATÉRIAS-PRIMAS, 48., SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AGLOMERAÇÃO DE MINÉRIOS, 6., 2018, São Paulo. Anais… 12 p.

Acesso ao trabalho apresentado no Evento no site ABM:
https://abmproceedings.com.br/ptbr/article/reforma-de-metano-e-carburao-de-ferro-nas-condies-dos-processos-de-reduo-direta

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