Em cerimônia realizada na manhã de quinta-feira (7) no Palácio dos Bandeirantes, foi dada a largada para a primeira etapa do projeto de implantação do Centro Internacional de Tecnologia e Inovação (CITI), que prevê a instalação no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do Centro para a 4ª Revolução Industrial, vinculado ao Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês). O centro será implantado em 2020 no campus do IPT Open Experience. O governador João Dória afirmou que a revolução da indústria 4.0 não é só para São Paulo: "Vai, claro, atingir todo o nosso estado e também o País. No primeiro semestre de 2020, nós já teremos o CITI funcionando na sua primeira etapa, onde hoje está o IPT, uma instituição de altíssimo valor do governo do estado de São Paulo."
Em entrevista coletiva à imprensa, logo após a cerimônia, a secretária paulista de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, defendeu a importância de um endereço físico para a massa crítica da indústria 4.0 no País: “O CITI será o ‘Vale do Silício’ brasileiro, implantado em quatro etapas. A primeira começa hoje, em uma área de cerca de 300 mil metros quadrados que corresponde ao IPT. A segunda incluirá o Parque do Jaguaré, a terceira o cadeião de Pinheiros e Emae e a quarta, e última, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp)”.
A região do CITI I concentra empreendedores criativos e está próxima à Universidade de São Paulo (USP), Instituto Butantan e IPT. Hoje, informou a secretária, estão se instalando nesta primeira fase do projeto a empresa Biovet e Instituto Butantan, atuantes na área da saúde, e o Polo Porto Digital/Cesar do Recife, que atua em pesquisa avançada. Patrícia agradeceu publicamente aos profissionais do IPT pela eficácia na desocupação, em seis semanas, do edifício histórico Adriano Marchini (o prédio 1 do IPT) e o retrofit em alguns locais para instalação de empresas no IPT Open Experience. “Esta é a primeira planta-piloto.”
A segunda entrega é o Centro da 4ª Revolução industrial, que criará regulação e governança para a implantação de tecnologias da indústria 4.0 no Brasil. “A primeira empresa a apoiar este empreendimento é a Bracell e, em fase final de negociações, vem a AstraZeneca”, informou Patrícia Ellen.
As entregas seguintes preveem a criação de uma linha de fomento para micro e pequenas empresas ingressarem na indústria 4.0 com metodologia do WEF, que começou com um piloto de 10 empresas em 2019. A ideia é chegar a 130 empresas até o final do ano e, em 2020, estender para duas mil. “É um projeto de longo prazo cujo ciclo completo é de cerca de 10 anos”, disse a secretária.
Para Murat Sonmez, diretor do Centro da 4ª Revolução Industrial do Fórum Econômico Mundial, as grandes empresas sabem o que fazer no caminho da modernização, diferente das demais. “As micro e pequenas empresas, não só no Brasil, mas no mundo todo, não têm capacitação para lidar com ferramentas como IoT, por exemplo. Elas são relevantes na sociedade porque também produzem valor, são empregadoras e muitas vezes fornecedoras das grandes empresas. Por isso a proposta do centro é no sentido de garantir que não só as grandes prosperem”, apontou ele.
O diretor ressaltou que empresas de todos os portes são bem-vindas, tanto as do setor manufatureiro quanto de serviços, e que São Paulo assume uma liderança que está à frente de outros países.
Carlos da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, afirmou que as micro e pequenas empresas brasileiras em geral têm baixa produtividade e ficam atrasadas na adoção de novas tecnologias: “Estamos diante de uma grande oportunidade para saltar etapas com a implantação da indústria 4.0 no País, com potencial aumento da produtividade nessas empresas. Não se exigem grandes investimentos de capital fixo; essas empresas precisam aprender como e onde usar ferramentas como, por exemplo, a internet das coisas”.
Em entrevista coletiva à imprensa, logo após a cerimônia, a secretária paulista de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, defendeu a importância de um endereço físico para a massa crítica da indústria 4.0 no País: “O CITI será o ‘Vale do Silício’ brasileiro, implantado em quatro etapas. A primeira começa hoje, em uma área de cerca de 300 mil metros quadrados que corresponde ao IPT. A segunda incluirá o Parque do Jaguaré, a terceira o cadeião de Pinheiros e Emae e a quarta, e última, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp)”.
A região do CITI I concentra empreendedores criativos e está próxima à Universidade de São Paulo (USP), Instituto Butantan e IPT. Hoje, informou a secretária, estão se instalando nesta primeira fase do projeto a empresa Biovet e Instituto Butantan, atuantes na área da saúde, e o Polo Porto Digital/Cesar do Recife, que atua em pesquisa avançada. Patrícia agradeceu publicamente aos profissionais do IPT pela eficácia na desocupação, em seis semanas, do edifício histórico Adriano Marchini (o prédio 1 do IPT) e o retrofit em alguns locais para instalação de empresas no IPT Open Experience. “Esta é a primeira planta-piloto.”
A segunda entrega é o Centro da 4ª Revolução industrial, que criará regulação e governança para a implantação de tecnologias da indústria 4.0 no Brasil. “A primeira empresa a apoiar este empreendimento é a Bracell e, em fase final de negociações, vem a AstraZeneca”, informou Patrícia Ellen.
As entregas seguintes preveem a criação de uma linha de fomento para micro e pequenas empresas ingressarem na indústria 4.0 com metodologia do WEF, que começou com um piloto de 10 empresas em 2019. A ideia é chegar a 130 empresas até o final do ano e, em 2020, estender para duas mil. “É um projeto de longo prazo cujo ciclo completo é de cerca de 10 anos”, disse a secretária.
Para Murat Sonmez, diretor do Centro da 4ª Revolução Industrial do Fórum Econômico Mundial, as grandes empresas sabem o que fazer no caminho da modernização, diferente das demais. “As micro e pequenas empresas, não só no Brasil, mas no mundo todo, não têm capacitação para lidar com ferramentas como IoT, por exemplo. Elas são relevantes na sociedade porque também produzem valor, são empregadoras e muitas vezes fornecedoras das grandes empresas. Por isso a proposta do centro é no sentido de garantir que não só as grandes prosperem”, apontou ele.
O diretor ressaltou que empresas de todos os portes são bem-vindas, tanto as do setor manufatureiro quanto de serviços, e que São Paulo assume uma liderança que está à frente de outros países.
Carlos da Costa, secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, afirmou que as micro e pequenas empresas brasileiras em geral têm baixa produtividade e ficam atrasadas na adoção de novas tecnologias: “Estamos diante de uma grande oportunidade para saltar etapas com a implantação da indústria 4.0 no País, com potencial aumento da produtividade nessas empresas. Não se exigem grandes investimentos de capital fixo; essas empresas precisam aprender como e onde usar ferramentas como, por exemplo, a internet das coisas”.