Tatiana Scarazzato, doutora em Engenharia Química pela Universidade de São Paulo (USP) e integrante do programa Novos Talentos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), é a autora de uma das 49 teses defendidas em 2017 e premiadas na 13ª edição do Prêmio CAPES de Tese. Tatiana participou do programa do IPT entre 2014 e 2017, sob coorientação da pesquisadora Zehbour Panossian, atualmente diretora-presidente do Instituto.
Criado em 2005, o Prêmio CAPES de Tese reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos no Brasil em 49 áreas do conhecimento. Com o título ‘Tratamento de uma solução de um banho de eletrodeposição de cobre isento de cianeto por eletrodiálise: estudo do transporte iônico e avaliação da recuperação da água e de insumos’, a tese de Tatiana traz um estudo de um banho de cobre alternativo à indústria, isento de cianeto (cujos compostos são tóxicos), buscando a viabilidade econômica e técnica para a realização do processo. O objetivo, concretizado, foi a recuperação de água e de matérias-primas em um sistema fechado, reduzindo a geração de efluentes e economizando recursos naturais.
“A pesquisa atuou em frentes importantes para o avanço tecnológico da indústria. De um lado, propusemos uma tecnologia limpa para o tratamento de um resíduo, o que pode reduzir impactos ambientais. Além disso, conseguimos recuperar os produtos químicos utilizados, o que agrega viabilidade econômica ao processo e diminui o consumo de recursos naturais”, conta Tatiana. “Desenvolver a pesquisa sob coorientação do IPT foi fundamental para compreender e conectar as necessidades da ciência e da indústria. Ter acesso à estrutura física, à experiência e ao conhecimento da equipe do Instituto foi um diferencial para o resultado que, juntos, atingimos”.
A tese de Tatiana tem como ponto de partida a tecnologia desenvolvida no IPT por Zehbour, que oferece uma técnica de banho de cobre toque alcalino isento de cianetos. O banho de cobre é uma das técnicas utilizadas na indústria para auxiliar a proteção à corrosão de produtos feitos de zamac, liga formada pela junção de zinco, alumínio, magnésio e cobre utilizada na produção de peças que necessitam de baixa resistência mecânica, como maçanetas e torneiras. O Instituto tem um depósito de patente pela técnica desenvolvida.
“A tecnologia desenvolvida no IPT propõe uma mudança de composição dos banhos de cobre, que tradicionalmente são formulados com um produto tóxico. Mas não havia no mercado nenhum processo de tratamento dos efluentes do processo para o novo tipo de banho, o que o tornava inviável por não ser ecologicamente correto”, explica Zehbour. “O trabalho da Tatiana buscou desenvolver esse processo de tratamento, permitindo a adoção de banhos sem cianeto, com o composto orgânico atóxico, dentro do conceito de economia circular: o efluente tratado volta para o início do processo”, finaliza.
Criado em 2005, o Prêmio CAPES de Tese reconhece os melhores trabalhos de conclusão de doutorado defendidos no Brasil em 49 áreas do conhecimento. Com o título ‘Tratamento de uma solução de um banho de eletrodeposição de cobre isento de cianeto por eletrodiálise: estudo do transporte iônico e avaliação da recuperação da água e de insumos’, a tese de Tatiana traz um estudo de um banho de cobre alternativo à indústria, isento de cianeto (cujos compostos são tóxicos), buscando a viabilidade econômica e técnica para a realização do processo. O objetivo, concretizado, foi a recuperação de água e de matérias-primas em um sistema fechado, reduzindo a geração de efluentes e economizando recursos naturais.
“A pesquisa atuou em frentes importantes para o avanço tecnológico da indústria. De um lado, propusemos uma tecnologia limpa para o tratamento de um resíduo, o que pode reduzir impactos ambientais. Além disso, conseguimos recuperar os produtos químicos utilizados, o que agrega viabilidade econômica ao processo e diminui o consumo de recursos naturais”, conta Tatiana. “Desenvolver a pesquisa sob coorientação do IPT foi fundamental para compreender e conectar as necessidades da ciência e da indústria. Ter acesso à estrutura física, à experiência e ao conhecimento da equipe do Instituto foi um diferencial para o resultado que, juntos, atingimos”.
A tese de Tatiana tem como ponto de partida a tecnologia desenvolvida no IPT por Zehbour, que oferece uma técnica de banho de cobre toque alcalino isento de cianetos. O banho de cobre é uma das técnicas utilizadas na indústria para auxiliar a proteção à corrosão de produtos feitos de zamac, liga formada pela junção de zinco, alumínio, magnésio e cobre utilizada na produção de peças que necessitam de baixa resistência mecânica, como maçanetas e torneiras. O Instituto tem um depósito de patente pela técnica desenvolvida.
“A tecnologia desenvolvida no IPT propõe uma mudança de composição dos banhos de cobre, que tradicionalmente são formulados com um produto tóxico. Mas não havia no mercado nenhum processo de tratamento dos efluentes do processo para o novo tipo de banho, o que o tornava inviável por não ser ecologicamente correto”, explica Zehbour. “O trabalho da Tatiana buscou desenvolver esse processo de tratamento, permitindo a adoção de banhos sem cianeto, com o composto orgânico atóxico, dentro do conceito de economia circular: o efluente tratado volta para o início do processo”, finaliza.