O ‘Workshop Relação Floresta & Água – Contribuições ao Monitoramento dos Resultados do Programa Nascentes’, realizado no Palácio dos Bandeirantes, teve como objetivo promover a troca de experiências sobre a interação floresta x água, para somar esforços junto a diversas instituições com iniciativas e pesquisas em curso no tema. Atuaram na organização do evento profissionais do IPT juntamente com a Secretaria de Meio Ambiente e a Secretaria de Governo.
Segundo a pesquisadora Priscila Ikematsu, do Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental, a ideia da organização é que o IPT apoie o ‘Programa Nascentes’ na definição de indicadores para mensurar os efeitos da restauração florestal em termos de melhoria hídrica, em quantidade e qualidade, na bacia hidrográfica em que deverão ser feitos os plantios florestais. A iniciativa é uma continuidade da articulação entre os pesquisadores do IPT e os coordenadores do Programa Nascentes.
Em contribuição aos debates, o pesquisador do IPT Omar Yazbek Bitar discutiu os desafios na construção de indicadores ambientais. A apresentação feita por Bitar deu uma medida da importância e dificuldades que dizem respeito à elaboração dos indicadores: “Em geral, as pessoas têm a percepção de que o plantio e a restauração ecológica em uma gleba de terra que foi totalmente desmatada certamente acarretarão a melhoria da qualidade da água e o aumento da disponibilidade de recursos hídricos. Contudo, avaliar se isso de fato irá acontecer, estimar quanto exatamente melhorará a qualidade da água, assim como o aporte em vazão que será adicionado ao longo do tempo, não é trivial e requer parametrização.”
Bitar explica que existe uma série de boas experiências nessa atividade no estado de São Paulo com emprego de indicadores locais. Um dos desafios principais é o de estabelecer a validade dessas relações em função da variabilidade de condições ambientais, tais como meio físico e biomas, que ocorrem no território paulista. “Além disso, tanto o empreendedor quanto os gestores envolvidos no programa necessitam ter uma ideia mais concreta acerca dos benefícios em termos de serviços ecossistêmicos que poderão ser gerados com a restauração de uma área degradada. Esse é outro importante desafio a ser considerado e cuja resposta deve ser dada por meio de indicadores”, afirma ele.
Para a coordenadora do programa, Helena Carrascosa, “é importante reportar para a sociedade não só a extensão das áreas restauradas, mas também o resultado do esforço para a conservação dos recursos hídricos. O envolvimento do IPT e das instituições de pesquisa que atuam neste tema contribuirá para aperfeiçoar o monitoramento e a avaliação do programa”.
Além da equipe do IPT ligada ao ‘Programa Nascentes’, também participaram do workshop especialistas da USP-Esalq, Ipef, ITA, TNC, WRI, Ufscar e de órgãos estaduais como o Instituto Florestal, Cetesb, Fundação Itesp e as Secretarias de Educação e de Recursos Hídricos. “O workshop possibilitou a troca de informações sobre um tema bastante discutido que é a relação floresta e água, com a presença de pesquisadores referências na área de hidrologia florestal”, complementa a pesquisadora da Seção de Sustentabilidade de Recursos Florestais, Aline Machado.
Segundo a pesquisadora Priscila Ikematsu, do Laboratório de Recursos Hídricos e Avaliação Geoambiental, a ideia da organização é que o IPT apoie o ‘Programa Nascentes’ na definição de indicadores para mensurar os efeitos da restauração florestal em termos de melhoria hídrica, em quantidade e qualidade, na bacia hidrográfica em que deverão ser feitos os plantios florestais. A iniciativa é uma continuidade da articulação entre os pesquisadores do IPT e os coordenadores do Programa Nascentes.
Em contribuição aos debates, o pesquisador do IPT Omar Yazbek Bitar discutiu os desafios na construção de indicadores ambientais. A apresentação feita por Bitar deu uma medida da importância e dificuldades que dizem respeito à elaboração dos indicadores: “Em geral, as pessoas têm a percepção de que o plantio e a restauração ecológica em uma gleba de terra que foi totalmente desmatada certamente acarretarão a melhoria da qualidade da água e o aumento da disponibilidade de recursos hídricos. Contudo, avaliar se isso de fato irá acontecer, estimar quanto exatamente melhorará a qualidade da água, assim como o aporte em vazão que será adicionado ao longo do tempo, não é trivial e requer parametrização.”
Bitar explica que existe uma série de boas experiências nessa atividade no estado de São Paulo com emprego de indicadores locais. Um dos desafios principais é o de estabelecer a validade dessas relações em função da variabilidade de condições ambientais, tais como meio físico e biomas, que ocorrem no território paulista. “Além disso, tanto o empreendedor quanto os gestores envolvidos no programa necessitam ter uma ideia mais concreta acerca dos benefícios em termos de serviços ecossistêmicos que poderão ser gerados com a restauração de uma área degradada. Esse é outro importante desafio a ser considerado e cuja resposta deve ser dada por meio de indicadores”, afirma ele.
Para a coordenadora do programa, Helena Carrascosa, “é importante reportar para a sociedade não só a extensão das áreas restauradas, mas também o resultado do esforço para a conservação dos recursos hídricos. O envolvimento do IPT e das instituições de pesquisa que atuam neste tema contribuirá para aperfeiçoar o monitoramento e a avaliação do programa”.
Além da equipe do IPT ligada ao ‘Programa Nascentes’, também participaram do workshop especialistas da USP-Esalq, Ipef, ITA, TNC, WRI, Ufscar e de órgãos estaduais como o Instituto Florestal, Cetesb, Fundação Itesp e as Secretarias de Educação e de Recursos Hídricos. “O workshop possibilitou a troca de informações sobre um tema bastante discutido que é a relação floresta e água, com a presença de pesquisadores referências na área de hidrologia florestal”, complementa a pesquisadora da Seção de Sustentabilidade de Recursos Florestais, Aline Machado.