Inventário de árvores

Compartilhe:
Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Mauá

Seguindo o princípio da ‘árvore certa no local certo’, o biólogo do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Sérgio Brazolin, iniciou o curso para a equipe que vai elaborar o inventário dos espécimes de vegetação. O inventário irá integrar o Plano Diretor de Arborização de Mauá, do qual Brazolin é um dos idealizadores e coordenadores. A equipe é formada por 30 servidores e gestores municipais, bombeiros e representantes da empresa fornecedora de energia elétrica, AES Eletropaulo.

O curso aborda assuntos como morfologia e anatomia das árvores, pragas, biomecânica, análise de risco, entre outros temas. Uma das atividades será prática e desenvolvida pela equipe que irá às ruas para fazer o inventário, identificando in loco os espécimes localizados nos locais públicos.

Estes espécimes serão fotografados, cadastrados e cada responsável pelo inventário irá identificar, por meio de equipamento eletrônico, a situação da planta considerando 70 atributos. Tudo será registrado por meio de programa de computador, um software produzido pela equipe do IPT com a colaboração dos técnicos da Prefeitura, que forneceu dados municipais necessários.

O inventário integra um arrojado projeto que será desenvolvido nos próximos dois anos para que Mauá seja a primeira cidade do Estado de São Paulo a ter um Plano Diretor de Arborização Urbana. Para isso, serão investidos recursos no valor de R$ 2,5 milhões, provenientes do Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos (FID). O convênio para a elaboração do Plano foi assinado em 2013, pelo prefeito Donisete Braga, pela secretária Estadual de Segurança, Defesa e Cidadania, Elisa de Sousa Arruda, e pelo diretor de Operações e Negócios do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Carlos Padovezi.

Segundo Brazolin, Mauá integra o bioma Mata Atlântica, mas tem uma arborização deficitária, com poucas áreas verdes e sem árvores. “A ideia do projeto é que seja uma política de Estado, que tenha desdobramentos independente dos governantes, além de fazer uma análise precisa da qualidade do que existe para planejar de forma adequada”.

Este projeto tem caráter de inovação com o desenvolvimento de novos métodos para avaliação das árvores na condição urbana e de gestão participativa, com o envolvimento da sociedade. Ao final, será realizado um seminário internacional e publicado um livro e mídia audiovisual, com modelo para as prefeituras do País que quiserem desenvolver ou aperfeiçoar seus planos diretores.

O FID, cuja responsável é a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, é destinado ao ressarcimento para a população de danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, no âmbito do território do Estado de São Paulo. Os recursos do FID podem apoiar projetos apresentados por órgãos da administração pública direta ou indireta; organizações não-governamentais (ONGs), organizações sociais (OSs), organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIPs) e entidades civis sem fins lucrativos. Os recursos são provenientes de indenizações decorrentes de condenações por danos causados aos bens públicos e as multas pelo descumprimento dessas condenações; rendimentos de depósitos bancários e aplicações financeiras; contribuições e doações; e produto de incentivos fiscais.

INSCREVA-se em nossa newsletter

Receba nossas novidades em seu e-mail.

SUBSCRIBE to our newsletter

Receive our news in your email.

Pular para o conteúdo