Este ano o IPT registrou 11 depósitos de patentes junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, o INPI, chegando muito próximo à meta estabelecida pela diretoria executiva de 13 patentes para o período. Segundo o pesquisador Yuri Basile Tukoff Guimarães, da Coordenadoria de Planejamento de Negócios, a CPN, ligada à Diretoria de Inovação do IPT, o resultado representa um avanço expressivo. “Em 2012 o IPT alcançou oito depósitos de patentes, sem incluir parcerias com empresas. Este ano, especialmente em função de projetos desenvolvidos no âmbito da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, a Embrapii, temos cinco depósitos que contam com parcerias empresariais.”
Para alcançar esse desempenho, Guimarães destaca, de um lado, o amadurecimento dos pesquisadores do Instituto que reconhecem cada vez mais a importância da patente como valor tecnológico e, de outro, as próprias empresas que veem nelas oportunidades de negócios. “Temos uma equipe de profissionais treinados, com expertise para identificar material passível de ser protegido em cada projeto. Estamos falando daquilo que pode se tornar patente. Um exemplo ocorrido este ano foi o de uma única patente encaminhada pelos inventores e que previa dois processos, um por ataque ácido, outro por oxidação. Após análise e por sugestão da CPN, aquele pedido foi desmembrado e gerou dois depósitos de patentes para o IPT.”
Para identificar material passível de proteção em cada projeto, os profissionais da CPN levam em conta parâmetros como atividade inventiva, novidade e aplicação industrial. Ou seja, os requisitos de patenteamento junto ao INPI. “Muitos projetos do IPT já chegam com essas características, o que fazermos é identificá-las. Em 2014 vamos buscar o licenciamento das patentes que resultaram somente de projetos internos, aquelas que não têm parceria empresarial. O objetivo é que o IPT tire suas patentes da \’gaveta\’. Por meio de editais vamos levá-las ao mercado, onde poderão render royalties ou ‘taxas de sucesso pelo licenciamento de patentes’. Temos uma experiência bem-sucedida nesta área em edital lançado em 2012 e assinatura de contrato no início de 2013. O IPT licenciou a patente de uma ‘Sonda para Monitoramento de Processos de Corrosão Externa de Dutos Enterrados’ para a empresa paulista Vector Ltda., que identificou oportunidades de negócios e fez depósitos da patente nos Estados Unidos e em países europeus.”
Este é um modelo de negócio que remunera – além da empresa – a tecnologia, gerando recursos para reinvestir em pesquisa e na carreira do inventor. “Incentivos em diversas frentes só melhoram a qualidade das pesquisas", completa ele.
TECNOLOGIA E VALOR – A CPN desenvolveu uma metodologia inovadora em valoração tecnológica. Trata-se do estudo intitulado “Modelo Expedito de Valoração de Tecnologias”, elaborado pelo pesquisador Paulo Brito com a coautoria de Guimarães. “O objetivo – explica Guimarães – é atender a rapidez demandada pelos negócios no âmbito da Embrapii, que contempla aspectos de propriedade intelectual. O trabalho inclui apoio às negociações e redação de patentes.”
Os 11 depósitos de patentes feitos pelo IPT em 2013 tiveram origem em projetos do Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura, Centro de Metrologia Mecânica e Elétrica, Núcleo de Bionanomanufatura, Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais e Centro de Tecnologias Geoambientais. Também foram feitos dois registros de programas de computador pelo IPT envolvendo o Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade e o Centro de Tecnologia de Recursos Florestais.
Entre os projetos desenvolvidos em parceria com empresas e que geraram depósitos de patentes, dois estão no âmbito da Embrapii na área de nanotecnologia, com as empresas Iharabras e Theraskin. Os demais envolvem apoio do BNDES/Funtec em duas patentes com silício grau solar para a Minas Ligas, e outro também contando com o BNDES e a empresa InterCement para aproveitamento industrial de resíduos da construção civil.
Para alcançar esse desempenho, Guimarães destaca, de um lado, o amadurecimento dos pesquisadores do Instituto que reconhecem cada vez mais a importância da patente como valor tecnológico e, de outro, as próprias empresas que veem nelas oportunidades de negócios. “Temos uma equipe de profissionais treinados, com expertise para identificar material passível de ser protegido em cada projeto. Estamos falando daquilo que pode se tornar patente. Um exemplo ocorrido este ano foi o de uma única patente encaminhada pelos inventores e que previa dois processos, um por ataque ácido, outro por oxidação. Após análise e por sugestão da CPN, aquele pedido foi desmembrado e gerou dois depósitos de patentes para o IPT.”
Para identificar material passível de proteção em cada projeto, os profissionais da CPN levam em conta parâmetros como atividade inventiva, novidade e aplicação industrial. Ou seja, os requisitos de patenteamento junto ao INPI. “Muitos projetos do IPT já chegam com essas características, o que fazermos é identificá-las. Em 2014 vamos buscar o licenciamento das patentes que resultaram somente de projetos internos, aquelas que não têm parceria empresarial. O objetivo é que o IPT tire suas patentes da \’gaveta\’. Por meio de editais vamos levá-las ao mercado, onde poderão render royalties ou ‘taxas de sucesso pelo licenciamento de patentes’. Temos uma experiência bem-sucedida nesta área em edital lançado em 2012 e assinatura de contrato no início de 2013. O IPT licenciou a patente de uma ‘Sonda para Monitoramento de Processos de Corrosão Externa de Dutos Enterrados’ para a empresa paulista Vector Ltda., que identificou oportunidades de negócios e fez depósitos da patente nos Estados Unidos e em países europeus.”
Este é um modelo de negócio que remunera – além da empresa – a tecnologia, gerando recursos para reinvestir em pesquisa e na carreira do inventor. “Incentivos em diversas frentes só melhoram a qualidade das pesquisas", completa ele.
TECNOLOGIA E VALOR – A CPN desenvolveu uma metodologia inovadora em valoração tecnológica. Trata-se do estudo intitulado “Modelo Expedito de Valoração de Tecnologias”, elaborado pelo pesquisador Paulo Brito com a coautoria de Guimarães. “O objetivo – explica Guimarães – é atender a rapidez demandada pelos negócios no âmbito da Embrapii, que contempla aspectos de propriedade intelectual. O trabalho inclui apoio às negociações e redação de patentes.”
Os 11 depósitos de patentes feitos pelo IPT em 2013 tiveram origem em projetos do Centro de Tecnologia de Obras de Infraestrutura, Centro de Metrologia Mecânica e Elétrica, Núcleo de Bionanomanufatura, Centro de Tecnologia em Metalurgia e Materiais e Centro de Tecnologias Geoambientais. Também foram feitos dois registros de programas de computador pelo IPT envolvendo o Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade e o Centro de Tecnologia de Recursos Florestais.
Entre os projetos desenvolvidos em parceria com empresas e que geraram depósitos de patentes, dois estão no âmbito da Embrapii na área de nanotecnologia, com as empresas Iharabras e Theraskin. Os demais envolvem apoio do BNDES/Funtec em duas patentes com silício grau solar para a Minas Ligas, e outro também contando com o BNDES e a empresa InterCement para aproveitamento industrial de resíduos da construção civil.