Energia do vento

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O “Atlas Eólico do Estado de São Paulo” será lançado nesta sexta-feira, dia 7, no Palácio dos Bandeirantes. O projeto mapeou, por meio da instalação de oito torres em diferentes regiões do Estado, quais áreas de São Paulo têm maior potencial para geração de energia eólica. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o governador Geraldo Alckmin e o secretário de Energia, José Aníbal, participam do evento.

Anenômetros são instrumentos esssenciais para o cálculo da eficiência do parque eólico
Anenômetros são instrumentos esssenciais para o cálculo da eficiência do parque eólico
Na corrida para otimizar a energia dos ventos em território nacional, o IPT disponibiliza capacitação tecnológica estratégica para incrementar a qualidade na geração. Trata-se do serviço de calibração de anemômetros de copos para estações meteorológicas e parques eólicos, que deverá ter forte expansão nos próximos anos. “Até aqui, a expansão tem sido lenta, mas a tendência é aumentar o ritmo”, afirma Gilder Nader, pesquisador do Laboratório de Vazão, do Centro de Metrologia de Fluidos (CMF) do Instituto.

O anemômetro é um instrumento essencial para o cálculo da eficiência do parque eólico. As medições de velocidade do vento são informadas em metros por segundo (m/s). Com esse controle, o gestor do parque pode tomar medidas para aumentar a eficiência de sua produção e também evitar que ela caia a níveis abaixo dos parâmetros mínimos pré-estabelecidos. Para a prospecção, o anemômetro também é um instrumento fundamental. Esse trabalho é feito ao longo de dois ou três anos, confrontando os dados do mapa eólico regional com as velocidades obtidas na prospecção. Dessa forma, são definidos os pontos exatos de instalação de cada torre e a altura do gerador, por exemplo, 30, 60 ou 100 metros.

A calibração do anemômetro é feita em túnel de vento. Nesse trabalho, são verificados os níveis de ‘erro’ e ‘incerteza’ dentro da faixa de tolerância das normas técnicas. O IPT é acreditado para a calibração de anemômetros de copos de acordo com a norma internacional ISO 17025, seguindo também os parâmetros da Rede Brasileira de Calibração (RBC), que tem gestão do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial, o Inmetro. O laboratório do IPT também é vinculado ao International Laboratory Accreditation Cooperation (ILAC). O procedimento de calibração, por sua vez, é feito de acordo com a norma ISO 61.400, que trata do ajuste de instrumentos para parques eólicos. Essa norma determina que os anemômetros sejam regulados para atuar na faixa de 4 m/s a 16 m/s. O túnel, por sua vez, tem capacidade para velocidades de 0,2 m/s a 45 m/s.

Confira vídeo sobre calibração de anemômetros no Túnel de Vento do IPT:

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