Dois novos equipamentos do Centro de Tecnologia de Recursos Florestais do IPT estão trazendo informações mais precisas no diagnóstico de árvores quanto à sua condição biológica e ao risco de queda. O tomógrafo por impulso e o tomógrafo por impedância elétrica acabam de ser usados para a análise de um pau-ferro de 16 metros de altura, dentro do projeto de avaliação de 2.200 árvores no bairro paulistano dos Jardins. O levantamento está sendo realizado pelo IPT em uma parceria com a distribuidora de energia elétrica AES Eletropaulo e a associação de moradores do bairro, a Ame Jardins.
Os dois tomógrafos seguem as atuais tendências de execução de ensaios não-destrutivos em árvores e têm como função a detecção de deteriorações, mas operam de maneiras distintas. O modelo por impulso executa a medição da propagação das ondas mecânicas pelo lenho da árvore a partir de um sinal gerado por um martelo eletrônico. Este sinal é transmitido e recebido por sensores instalados ao redor da circunferência do tronco e varia de acordo com o módulo de elasticidade (MOE) e a densidade do lenho.
Quanto mais alta a velocidade da onda que percorre o lenho, ou seja, o tempo de propagação entre dois pontos da árvore, maior é sua resistência. Em outras palavras, a velocidade será alta se o lenho estiver em boas condições e baixa caso haja um apodrecimento, oco ou rachadura. Os dados coletados são inseridos em um software para o cálculo das velocidades sônicas e podem ser visualizados em um mapa da árvore.
O tomógrafo por impedância elétrica complementa a resposta do primeiro e permite a obtenção de informações sobre as propriedades químicas da madeira, como teor de umidade, estrutura das células e concentração iônica. O modelo faz uso da corrente elétrica para verificar alterações provocadas pela deterioração em tais características, e traz como resultado um mapa sobre o estado da distribuição elétrica na árvore. Segundo o graduando em biologia Reinaldo Araújo de Lima, que está realizando o trabalho de conclusão de curso nesta temática, “quando o lenho está seco, a corrente demora a passar porque a resistência elétrica está elevada, enquanto no lenho ativo a energia circula com facilidade”.
MAIOR PRECISÃO – Os resultados obtidos com os dois tomógrafos irão fornecer informações mais detalhadas sobre a localização e a extensão dos problemas nas árvores. “Para o projeto no bairro dos Jardins, os tomógrafos foram empregados para avaliar a extensão de deterioração interna no pau-ferro, a fim de permitir uma conclusão mais clara sobre o risco de queda e as recomendações de manejo”, afirma a pesquisadora Raquel Amaral, do Laboratório de Preservação de Madeiras e Biodeterioração de Materiais do IPT.
O equipamento mais comumente usado para o diagnóstico das árvores no Instituto é o penetrógrafo, que avalia a perda de resistência mecânica do lenho, mas em uma análise restrita à linha de passagem da broca da ferramenta. Mais precisos, os tomógrafos permitem a execução de ensaios com um maior rastreamento da seção transversal e a visualização dos resultados em imagens bi e tridimensionais, sem causar danos à árvore.
Clique aqui e veja a reportagem transmitida no Jornal da Record sobre os novos tomógrafos
Os dois tomógrafos seguem as atuais tendências de execução de ensaios não-destrutivos em árvores e têm como função a detecção de deteriorações, mas operam de maneiras distintas. O modelo por impulso executa a medição da propagação das ondas mecânicas pelo lenho da árvore a partir de um sinal gerado por um martelo eletrônico. Este sinal é transmitido e recebido por sensores instalados ao redor da circunferência do tronco e varia de acordo com o módulo de elasticidade (MOE) e a densidade do lenho.
Quanto mais alta a velocidade da onda que percorre o lenho, ou seja, o tempo de propagação entre dois pontos da árvore, maior é sua resistência. Em outras palavras, a velocidade será alta se o lenho estiver em boas condições e baixa caso haja um apodrecimento, oco ou rachadura. Os dados coletados são inseridos em um software para o cálculo das velocidades sônicas e podem ser visualizados em um mapa da árvore.
O tomógrafo por impedância elétrica complementa a resposta do primeiro e permite a obtenção de informações sobre as propriedades químicas da madeira, como teor de umidade, estrutura das células e concentração iônica. O modelo faz uso da corrente elétrica para verificar alterações provocadas pela deterioração em tais características, e traz como resultado um mapa sobre o estado da distribuição elétrica na árvore. Segundo o graduando em biologia Reinaldo Araújo de Lima, que está realizando o trabalho de conclusão de curso nesta temática, “quando o lenho está seco, a corrente demora a passar porque a resistência elétrica está elevada, enquanto no lenho ativo a energia circula com facilidade”.
MAIOR PRECISÃO – Os resultados obtidos com os dois tomógrafos irão fornecer informações mais detalhadas sobre a localização e a extensão dos problemas nas árvores. “Para o projeto no bairro dos Jardins, os tomógrafos foram empregados para avaliar a extensão de deterioração interna no pau-ferro, a fim de permitir uma conclusão mais clara sobre o risco de queda e as recomendações de manejo”, afirma a pesquisadora Raquel Amaral, do Laboratório de Preservação de Madeiras e Biodeterioração de Materiais do IPT.
O equipamento mais comumente usado para o diagnóstico das árvores no Instituto é o penetrógrafo, que avalia a perda de resistência mecânica do lenho, mas em uma análise restrita à linha de passagem da broca da ferramenta. Mais precisos, os tomógrafos permitem a execução de ensaios com um maior rastreamento da seção transversal e a visualização dos resultados em imagens bi e tridimensionais, sem causar danos à árvore.
Clique aqui e veja a reportagem transmitida no Jornal da Record sobre os novos tomógrafos