A fim de desenvolver uma pesquisa na área de avaliação da sustentabilidade de sistemas florestais produtivos, Caroline Almeida Souza, pesquisadora da Seção de Sustentabilidade de Recursos Florestais – SSRF do IPT participou do Programa de Desenvolvimento e Capacitação no Exterior (PDCE), de novembro de 2010 a abril de 2011, como pesquisadora-visitante no World Agroforestry Centre (ICRAF), na Indonésia, instituição referência na área de floresta produtiva como alternativa de uso do solo que integre geração de renda e conservação de recursos naturais.
O objetivo da viagem foi desenvolver a pesquisa intitulada “Sistemas florestais produtivos como opções para compor estratégias de REDD+” (sigla em inglês que significa: redução de emissões por desmatamento e degradação, incluindo o papel da conservação, do manejo sustentável das florestas e do aumento dos estoques de carbono das florestas em países em desenvolvimento). Para Caroline, a capacitação dará ao IPT a oportunidade de ampliar seus negócios na área de sustentabilidade e a possibilidade de desenvolvimento de uma linha de pesquisa nessa área. “Nesse sentido, o tema foi planejadamente introduzido no projeto FAPESP-Vale, iniciado recentemente – intitulado: Recuperação de áreas degradadas de mineração associando técnicas de bioengenharia de solos com a geração e manutenção de serviços ambientais – prevendo a aplicação do conhecimento adquirido no treinamento”, afirma.
A pesquisa envolveu a elaboração da metodologia, reconhecimento da área de estudo, coleta de dados em campo e análise de resultados. A coleta de dados foi feita em cinco vilarejos localizados no distrito de Jambi, na ilha de Sumatra. Foram identificados e entrevistados 40 pequenos produtores rurais, contemplando quatro sistemas florestais produtivos. A pesquisa contou, também, com a colaboração de parceiro brasileiro, a APNE (Associação Plantas do Nordeste), na coleta de dados (30 entrevistas a pequenos produtores) referentes a sistema florestal produtivo no bioma Caatinga (manejo florestal). Essa parceria possibilitou inserir um comparativo com um sistema florestal produtivo brasileiro, o que enriqueceu a pesquisa. “O ICRAF achou a pesquisa interessante, o método prático e com potencial de replicação em outras localidades”, diz. Caroline participou de palestras e workshops e ministrou em um evento sobre manejo florestal no Brasil, para que os indonésios e demais pesquisadores conhecessem a realidade brasileira.
A pesquisadora escolheu a Indonésia, país do sudeste asiático, por possuir floresta tropical e desafios socioeconômicos similares aos do Brasil. O ICRAF trabalha com sistemas florestais produtivos, combinando produção com conservação ambiental e desenvolve atualmente um projeto conhecido como Reducing Emissions from All Land Uses (REALU), que analisa a oportunidade de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) de todos os tipos de uso do solo na Indonésia. ”Ter a oportunidade de me integrar nesse projeto foi um privilégio e fortalece os argumentos sobre a importância de temas como avaliação de sustentabilidade e avaliação ambiental estratégica para tratar de assuntos importantes para o desenvolvimento brasileiro, como o da redução de emissões de GEE”, conclui.
Mesmo com a diferença c ultural, Caroline diz que foi um privilégio participar do PDCE. Com mestrado em Economia Ecológica na University of Edinburgh (Reino Unido), a pesquisadora acredita que a experiência no exterior a ajudará a desenvolver tema para seu doutorado e ressalta que estudar e se atualizar é fundamental para gerar inovação na carreira do pesquisador.
O ICRAF desenvolve pesquisas em diversas áreas envolvendo sistemas florestais produtivos: desde pesquisas voltadas para a melhoria da produção até pesquisas voltadas a orientar políticas públicas de conservação de recursos florestais.
O objetivo da viagem foi desenvolver a pesquisa intitulada “Sistemas florestais produtivos como opções para compor estratégias de REDD+” (sigla em inglês que significa: redução de emissões por desmatamento e degradação, incluindo o papel da conservação, do manejo sustentável das florestas e do aumento dos estoques de carbono das florestas em países em desenvolvimento). Para Caroline, a capacitação dará ao IPT a oportunidade de ampliar seus negócios na área de sustentabilidade e a possibilidade de desenvolvimento de uma linha de pesquisa nessa área. “Nesse sentido, o tema foi planejadamente introduzido no projeto FAPESP-Vale, iniciado recentemente – intitulado: Recuperação de áreas degradadas de mineração associando técnicas de bioengenharia de solos com a geração e manutenção de serviços ambientais – prevendo a aplicação do conhecimento adquirido no treinamento”, afirma.
A pesquisa envolveu a elaboração da metodologia, reconhecimento da área de estudo, coleta de dados em campo e análise de resultados. A coleta de dados foi feita em cinco vilarejos localizados no distrito de Jambi, na ilha de Sumatra. Foram identificados e entrevistados 40 pequenos produtores rurais, contemplando quatro sistemas florestais produtivos. A pesquisa contou, também, com a colaboração de parceiro brasileiro, a APNE (Associação Plantas do Nordeste), na coleta de dados (30 entrevistas a pequenos produtores) referentes a sistema florestal produtivo no bioma Caatinga (manejo florestal). Essa parceria possibilitou inserir um comparativo com um sistema florestal produtivo brasileiro, o que enriqueceu a pesquisa. “O ICRAF achou a pesquisa interessante, o método prático e com potencial de replicação em outras localidades”, diz. Caroline participou de palestras e workshops e ministrou em um evento sobre manejo florestal no Brasil, para que os indonésios e demais pesquisadores conhecessem a realidade brasileira.
A pesquisadora escolheu a Indonésia, país do sudeste asiático, por possuir floresta tropical e desafios socioeconômicos similares aos do Brasil. O ICRAF trabalha com sistemas florestais produtivos, combinando produção com conservação ambiental e desenvolve atualmente um projeto conhecido como Reducing Emissions from All Land Uses (REALU), que analisa a oportunidade de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) de todos os tipos de uso do solo na Indonésia. ”Ter a oportunidade de me integrar nesse projeto foi um privilégio e fortalece os argumentos sobre a importância de temas como avaliação de sustentabilidade e avaliação ambiental estratégica para tratar de assuntos importantes para o desenvolvimento brasileiro, como o da redução de emissões de GEE”, conclui.
Mesmo com a diferença c ultural, Caroline diz que foi um privilégio participar do PDCE. Com mestrado em Economia Ecológica na University of Edinburgh (Reino Unido), a pesquisadora acredita que a experiência no exterior a ajudará a desenvolver tema para seu doutorado e ressalta que estudar e se atualizar é fundamental para gerar inovação na carreira do pesquisador.
O ICRAF desenvolve pesquisas em diversas áreas envolvendo sistemas florestais produtivos: desde pesquisas voltadas para a melhoria da produção até pesquisas voltadas a orientar políticas públicas de conservação de recursos florestais.