Em pleno século XXI, ainda falta ao Brasil a chamada “cultura da construção em madeira”, um dos materiais mais nobres e consagrados pela humanidade nas edificações e obras civis. Esta, em linhas gerais, é a avaliação feita pelo pesquisador Sergio Matias Pereira Junior, do Centro de Tecnologia de Recursos Florestais, o CT-Floresta do IPT. “Madeira como material de engenharia ainda é subvalorizado no país, ao contrário de países ricos como Estados Unidos e Europa, em parte como herança dos tempos em que por aqui as áreas de florestas naturais eram extensas e madeiras de alta qualidade abundantes e baratas”, afirma ele.
Este panorama, porém, mudou drasticamente nas últimas décadas. Cresceu a consciência ambiental e, em decorrência, aumentaram também as exigências para exploração de espécies nativas visando à conservação de espécies ameaçadas.
No Brasil, segundo Matias, a difusão de conhecimento sobre os usos corretos de madeiras tratadas é fundamental. As limitações legais ao uso indiscriminado de espécies nativas abrem espaço importante para o uso de espécies reflorestadas tratadas. “Espécies nativas de excelente desempenho físico e mecânico muitas vezes também são naturalmente resistentes aos ataques de fungos e insetos, a chamada biodeterioração. Madeiras oriundas de espécies plantadas, como pinus e eucalipto, apesar de terem excelente desempenho físico-mecânico, não são muito resistentes à biodeterioração. Daí a importância de receberem tratamento adequado com preservativos químicos.”
Em meados de maio foi encaminhado um projeto de norma técnica à Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT, por intermédio da Associação Brasileira de Preservadores de Madeira, que reúne instituições de pesquisa (caso do IPT), fabricantes de preservativos químicos, de madeira tratada e consumidores. A nova norma prevê a implantação no país do Sistema de Categorias de Uso da madeira.
“Esperamos que o projeto seja encaminhado em breve à consulta pública, que é o passo seguinte para poder vigorar. Nele, a prescrição do tipo de preservativo químico, da sua concentração e do processo de tratamento dependerão do tipo de uso da peça de madeira envolvendo mais ou menos risco. Por exemplo, em contato com o solo e a umidade, a situação é de alto risco e pode ser considerada de nível cinco. O tratamento recomendado será muito mais severo”, explica Pereira Jr, que é do Laboratório de Preservação de Madeiras e Biodeterioração de Materiais do IPT.
Em área protegida no interior de um imóvel, essa mesma peça poderá receber apenas um acabamento superficial adequado que evite ataques superficiais de fungos. Com tratamento adequado, a madeira chegará ao canteiro de obras como uma solução de engenharia. “Isso irá proporcionar ao construtor a certeza de que, por períodos muito longos e com a manutenção apropriada que qualquer material construtivo exige, a madeira permanecerá inalterada", completa ele.
Para obter informações técnicas sobre 80 tipos de madeiras comerciais brasileiras para construção civil, acesse www.ipt.br/consultas_online/informacoes_sobre_madeira
Este panorama, porém, mudou drasticamente nas últimas décadas. Cresceu a consciência ambiental e, em decorrência, aumentaram também as exigências para exploração de espécies nativas visando à conservação de espécies ameaçadas.
No Brasil, segundo Matias, a difusão de conhecimento sobre os usos corretos de madeiras tratadas é fundamental. As limitações legais ao uso indiscriminado de espécies nativas abrem espaço importante para o uso de espécies reflorestadas tratadas. “Espécies nativas de excelente desempenho físico e mecânico muitas vezes também são naturalmente resistentes aos ataques de fungos e insetos, a chamada biodeterioração. Madeiras oriundas de espécies plantadas, como pinus e eucalipto, apesar de terem excelente desempenho físico-mecânico, não são muito resistentes à biodeterioração. Daí a importância de receberem tratamento adequado com preservativos químicos.”
Em meados de maio foi encaminhado um projeto de norma técnica à Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABNT, por intermédio da Associação Brasileira de Preservadores de Madeira, que reúne instituições de pesquisa (caso do IPT), fabricantes de preservativos químicos, de madeira tratada e consumidores. A nova norma prevê a implantação no país do Sistema de Categorias de Uso da madeira.
“Esperamos que o projeto seja encaminhado em breve à consulta pública, que é o passo seguinte para poder vigorar. Nele, a prescrição do tipo de preservativo químico, da sua concentração e do processo de tratamento dependerão do tipo de uso da peça de madeira envolvendo mais ou menos risco. Por exemplo, em contato com o solo e a umidade, a situação é de alto risco e pode ser considerada de nível cinco. O tratamento recomendado será muito mais severo”, explica Pereira Jr, que é do Laboratório de Preservação de Madeiras e Biodeterioração de Materiais do IPT.
Em área protegida no interior de um imóvel, essa mesma peça poderá receber apenas um acabamento superficial adequado que evite ataques superficiais de fungos. Com tratamento adequado, a madeira chegará ao canteiro de obras como uma solução de engenharia. “Isso irá proporcionar ao construtor a certeza de que, por períodos muito longos e com a manutenção apropriada que qualquer material construtivo exige, a madeira permanecerá inalterada", completa ele.
Para obter informações técnicas sobre 80 tipos de madeiras comerciais brasileiras para construção civil, acesse www.ipt.br/consultas_online/informacoes_sobre_madeira