Tecnologia de pelotização

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Michigan Technological University
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Dando continuidade ao Programa de Desenvolvimento e Capacitação no Exterior (PDCE), Sandra Lúcia de Moraes, pesquisadora do Laboratório de Resíduos e Áreas Contaminadas do CETAE, viajou para Michigan nos Estados Unidos, em janeiro de 2009, retornou em julho e trouxe na bagagem conhecimentos tecnológicos avançados para sua área de atuação.

Sandra manifestou sua vontade e interesse em conhecer o uso da tecnologia de aglomeração em tambor (balling drum), utilizada nos Estados Unidos para produção de pelotas de concentrado de magnetita. No IPT a tecnologia de aglomeração é feita por pelotização ou briquetagem. A tecnologia de aglomeração é feita em discos pelotizadores, dando atendimento às empresas produtoras de insumos químicos, mineradoras e pelotizadoras.

"Formalizei a minha ida à Universidade para atuar como Visiting Research Scholar, considerando a possibilidade de desenvolver um doutorado lá. A ideia era adquirir conhecimento teórico e prático do uso da tecnologia de aglomeração em tambor", afirma. Durante seis meses, a pesquisadora estudou a cinética de crescimento das pelotas de concentrado de magnetita em tambor de pelotização e avaliou a reprodutibilidade dos parâmetros de crescimento das pelotas neste tipo de equipamento.

Com o conhecimento adquirido neste programa a pesquisadora pretende desenvolver no IPT estudos de cinética de crescimento de pelotas também em discos pelotizadores. A cinética de crescimento de pelotas é pouco abordada no Brasil e, este estudo, pode agregar valor aos serviços já prestados pelo IPT na área.

Sandra e a filha Júlia no campus da Michigan Tech
Sandra e a filha Júlia no campus da Michigan Tech

Sandra é engenheira química pela Oswaldo Cruz e mestre em Engenharia de Minas pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Acompanharam Sandra nesta viagem seu marido Jorge Antonio de Lima, para ela um "apoio essencial" e sua filha Júlia, de 4 anos, que pode ter novas experiências com a cultura americana, principalmente no auge do inverno (que alcançou -22°C), possibilitando o contato diário com a neve. "O PDCE foi um polivitamínico, uma injeção de estímulo para meu trabalho. Para ser competitivo o pesquisador precisa continuar estudando e sem o IPT eu não teria uma oportunidade como essa", conclui Sandra.

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Leia também a coluna técnica sobre pelotização de finos

Alemanha e Portugal na rota dos pesquisadores

Veja abaixo alguns dos pesquisadores que acabam de partir ou estão com viagem agendada para os próximos meses:

• Ramon Martin: embarcou em 21 de agosto para a Alemanha e irá estudar no Physikalisch-Technische Bundesanstalt (PTB), em Braunschweig. Martin desenvolverá estudos voltados aos temas de eletromagnetismo e ressonância magnética;
• Sérgio Abud Filho: o pesquisador também irá para a Alemanha, mas fará seus estudos no Instituto Fraunhofer, localizado na cidade de Dresden. O objetivo específico da capacitação é adquirir conhecimentos em nanotecnologia. A previsão de ida do pesquisador é no próximo mês de janeiro;
• João Cordeiro: também irá para o Fraunhofer, com previsão de partida em maio de 2010. O pesquisador fará treinamento na divisão de ensaios não-destrutivos na área de Monitoramento de Saúde Estrutural (SHM – Structural Health Monitoring);
• Douglas Barreto: no período de outubro deste ano, estudará no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) em Lisboa, Portugal. O foco de seu trabalho estará no uso eficiente da água nas edificações e no programa de etiquetagem de aparelhos hidráulicos.

Os intercâmbios com a Alemanha, firmados em março de 2009, marcam a cooperação do IPT com grandes entidades alemãs de P&D: o Fraunhofer Gesellschaft e o Bundensanstalt Für Materialforschung und Prüfung (BAM).

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