Tissues são papéis sanitários disponíveis na forma de lenços de papel, papéis-toalha, guardanapos ou papéis higiênicos. O consumo dos produtos dessa linha cresce em todo o mundo por conta do aumento dos padrões de vida e de higiene e, de acordo com a Associação Brasileira de Celulose e Papel, a produção no País em 2013 chegou a 1,096 milhão de toneladas, uma variação positiva de 5,45 em comparação ao ano anterior.
A reportagem de capa da edição de abril da revista O Papel explora como os principais players do segmento estão investindo em incrementos tecnológicos e na expansão da capacidade produtiva para atender à demanda crescente, e fala ainda sobre a normalização como ferramenta para auxiliar no aumento da qualidade dos produtos.
Ensaio de resistencia à tracao a seco de papel toalha no laboratório do IPT
A pesquisadora Patricia Kaji Yasumura Sasaki, do Laboratório de Papel e Celulose do IPT, comenta as normas brasileiras de especificação de qualidade de papel para fins sanitários que foram elaboradas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) com 15 partes – cada uma específica para um tipo de produto feito de papel tissue.
A percepção de qualidade dos produtos com a qual conta o mercado consumidor, explica Patricia, está diretamente ligada a questões técnicas regionais e culturais: “A criação, avaliação e revisão da série de normas de classificação devem ser realizadas em conjunto por fabricantes, convertedores, distribuidores, laboratórios de ensaios e entidades de defesa do consumidor para que elas sejam as mais adequadas dentro das limitações técnicas do setor e da qualidade exigida pelo consumidor”.