Análise de árvores em Mauá

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(Atualizado em 30 de outubro)

A falta de critérios para diagnosticar corretamente uma árvore quanto à sua condição biológica (ocorrência de cupins, fungos apodrecedores e brocas de madeira) e o seu risco de queda pode acarretar sérios riscos. Buscando o diagnóstico de processos de biodeterioração e análise de risco de queda de árvores (biomecânica), o IPT desenvolve pesquisas e presta serviços tecnológicos para municípios e outros clientes.

Mauá será a primeira cidade do Estado de São Paulo a ter um Plano Diretor de Arborização Urbana. Para colocar o trabalho em prática, o pesquisador do Centro de Tecnologia de Recursos Florestais Sérgio Brazolin ministrou um curso para a equipe que irá elaborar o inventário dos espécimes de vegetação. O curso aborda assuntos como morfologia e anatomia das árvores, pragas, biomecânica e análise de risco de queda, entre outros temas.

A identificação e a catalogação das árvores de Mauá foi assunto na edição de terça-feira, 21 de outubro, no Jornal Nacional, e na quinta-feira, 23 de outubro, no Jornal da Gazeta.
Gravação da reportagem do Jornal Nacional no Paço Municipal de Mauá
Gravação da reportagem do Jornal Nacional no Paço Municipal de Mauá
A novidade do trabalho dos pesquisadores do IPT é o software Arbio que permite enviar todas as informações instantaneamente para o interessado, no caso a prefeitura. “Nós verificamos o que precisa ser feito com essa árvore, se há necessidade de alguma poda para adequação quanto aos elementos urbanos, um monitoramento quanto à inclinação do tronco e, em último caso, a supressão do exemplar”, explicou a pesquisadora Raquel Amaral.

Em linhas gerais, o aplicativo permite o cadastro das árvores de uma localidade (inventário) e o planejamento da arborização, definindo o local e a espécie adequada para o plantio. Um grande diferencial do software é a análise de risco de queda que contém o modelo probabilístico e dinâmico elaborado pelo IPT. O Arbio possui uma versão web para a intranet da prefeitura e uma versão móvel em smartphone para o diagnóstico da árvore em campo, por meio da coleta de dados pelos técnicos.

O inventário, que permite o cadastro da árvore, considera o planejamento, para auxiliar na análise das condições de entorno, definição da localização e seleção da espécie de árvore a ser plantada, assim como o plantio das mudas e o diagnóstico de queda de árvore, com o objetivo de criar um banco de dados para gestão da arborização.

Confira abaixo as reportagens na íntegra, e também uma entrevista do pesquisador ao programa Metrópole da Rádio Estadão em 28 de outubro:
 




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