Novas tecnologias em ensaios não destrutivos

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As empresas devem estar sempre atentas quando pretendem implantar novas tecnologias em ensaios não destrutivos, os ENDs, pois é preciso antes de tudo avaliar as reais necessidades em termos de inspeção. Essa atitude busca evitar impactos negativos como algum maquinário que pode não se encaixar no processo produtivo e, assim, gerar desperdício de tempo e dinheiro. Na edição de abril a Revista Abendi traz uma matéria sobre a importância das novas tecnologias e como elas são utilizadas em alguns projetos e empresas.

A arquiteta e pesquisadora do Laboratório de Corrosão e Proteção do IPT, Adriana de Araújo, explica na reportagem que está crescendo o número de pesquisas sobre aplicação de ENDs na área de construção civil, sobretudo para a avaliação de estruturas de concreto. “São crescentes os estudos para avaliar a corrosão da armadura com o uso do equipamento impact-echo e radar. Estes testes podem ser associados ao ensaio não destrutivo de medição da umidade (superficial e de profundidade) e de potencial de corrosão.”

Adriana declara que o termo ‘novas tecnologias’ aplica-se aos avanços/aprimoramentos das atuais técnicas já aplicadas para a obtenção de resultados mais confiáveis. Apesar da grande evolução, a pesquisadora afirma que o setor da construção civil ainda demanda pessoal qualificado no uso dos atuais equipamentos de END, e lembra os gargalos para a compra dessas ferramentas devido aos altos custos. “Além disto, o assunto é muito pouco discutido na literatura, o que é consequência da restrição de pesquisas nacionais”, completa ela.

O diretor de engenharia da Petrobras, José Antonio de Figueiredo, também participa da reportagem e explica que as ferramentas de inspeção existentes ainda são limitadas para avaliar os novos equipamentos usados, por exemplo, na exploração do pré-sal: “Necessitamos de técnicas que proporcionem maior confiabilidade aos resultados. A parceria entre universidades e entidades tecnológicas é uma forma eficaz de buscar estas respostas”. A empresa desenvolve atualmente, segundo a reportagem, 49 projetos com apoio de universidades e institutos de pesquisas.

Leia abaixo a reportagem na íntegra:

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