Ensaios eletroquímicos aplicados ao estudo da corrosão

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As técnicas eletroquímicas são amplamente usadas para os estudos fundamentais de corrosão, pois oferecem ferramentas para estudos dos mecanismos de corrosão além de fornecer dados sobre a cinética das reações de corrosão de maneira mais rápida do que as técnicas tradicionais gravimétricas. Pela sua rapidez, estas técnicas são utilizadas para apoiar o meio produtivo na obtenção rápida de taxas de corrosão de metais em meios específicos e para avaliar a eficiência de inibidores de corrosão, entre outros.

Atualmente, o Laboratório de Corrosão e Proteção do IPT está desenvolvendo um projeto para seleção de inibidores de corrosão e de incrustação para sistema de produção de óleo e gás, por meio da técnica eletroquímica denominada “bubble test”. Este ensaio consiste em imergir os metais de interesse numa mistura de salmoura com solvente orgânico na presença de CO2. Por meio de técnicas eletroquímicas, é obtida a taxa de corrosão na mistura com e sem inibidores de corrosão. A eficiência dos inibidores é então calculada. Com os valores obtidos, o cliente pode selecionar o inibidor de melhor desempenho de maneira segura e em curto espaço de tempo.

O Laboratório de Corrosão e Proteção do IPT possui modernos equipamentos para a realização de um amplo espectro de ensaios eletroquímicos que incluem potenciostatos, analisadores de freqüência e amperímetros de resistência zero para medidas eletroquímicas tradicionais(curvas de polarização, espectroscopia de impedância, resistência de polarização, ruído eletroquímico).

O Laboratório também possui equipamentos para medidas eletroquímicas localizadas, tais como:

Ensaio eletroquímico usando a Sonda Kelvin
Ensaio eletroquímico usando a Sonda Kelvin

• Sonda Kelvin (Scanning Kelvin Probe – SKP): utilizada na avaliação da atividade eletroquímica sob películas não condutoras, na identificação de regiões anódicas e catódicas em ligas metálicas (como por exemplo, nos estudos de corrosão localizada) e na verificação da eficiência de inibidores fílmicos de corrosão, entre outras;




• Impedância localizada (Localized Impedance Spectroscopy – LEIS): a espectroscopia de impedância eletroquímica localizada (Local Electrochemical Impedance Spectroscopy – LEIS) possui a mesma capacidade da EIS de obter informações sobre mecanismos de corrosão, entretanto, com maior resolução espacial (da ordem de poucos mm2). Uma das aplicações bastante utilizadas da LEIS são os estudos que objetivam avaliar mecanismos de degradação de revestimentos aplicados sobre metais com relação a proteção contra a corrosão.

• Eletrodo vibratório de alta resolução (Scanning Vibrating Electrode Technique – SVET): para estudos de processos de corrosão com densidades de corrente muito baixas.Esta técnica mede a intensidade de correntes locais, em superfícies ativas imersas em um eletrólito, identificando as zonas catódicas e anódicas.

• Microscópio eletroquímico (Scanning Electrochemical Microscopy – SECM): para estudos in-situ de reações eletroquímicas sobre superfícies metálicas.






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